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10 de Março de 2015 às 23:00

11/03/2015 - Funcionários e clientes em desespero nas agências do itaú em Rondônia


Porto Velho RO - A agência do Itaú localizada na avenida Rio Madeira, em frente ao Porto Velho Shopping, foi interditada na manhã desta terça-feira, 10/3, por dirigentes do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO) que receberam denúncia de que os funcionários estariam sendo obrigados a, diariamente, extraplorar a jornada de trabalho para atender a alta demanda de clientes e usuários.
 
De acordo com José Toscano, diretor administrativo do Sindicato, os bancários acabam tendo que trabalhar 10 horas por dia para conseguir fazer o atendimento ao público e encerrar suas tarefas diárias. “Comprovamos que as pessoas levam de duas até três horas para serem atendidas, pois o número de funcionários é insuficiente para a demanda da agência. Os empregados sacrificam até mesmo o horário de almoço para não interromperem o atendimento que já é precário. Eles tem, muitas vezes, que almoçar lá pelas 16 ou 17 horas.
 
Diante desse caos que se tornou desumano, vamos manter a agência fechada até que a direção regional do banco resolva alocar mais funcionários para essa unidade e ajudar os colegas que já estão aqui atuando além do seu limite para garantir o atendimento ao público”, explicou Toscano, que é funcionário do Itaú. O SEEB-RO afirmou ainda que essa situação de descaso, especialmente pela falta de funcionários, não é um problema apenas da agência da Rio Madeira. “Infelizmente essa carência de funcionários é uma situação generalizada, em todo o Estado. Nós do Sindicato não podemos admitir que o maior banco privado do país, que obtém sucessivos lucros recordes, continue oferecendo esse tipo de atendimento à população.
 
Vamos continuar cobrando a contratação de mais funcionários e o fechamento dessa agência vai ser por tempo indeterminado, até que o banco resolva trazer mais funcionários para atender melhor os clientes e, principalmente, dar um alívio para os trabalhadores daqui que já sofrem com a revolta popular diária e ainda tem que cumprir as metas abusivas impostas pela instituição”, concluiu Toscano.
 
Fonte: SEEB/Rondônia 

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