Brasília - Questões relacionadas à Cassi, Previ, terceirização, ponto eletrônico, Programa de Aposentadoria Incentivada (PAI) são assuntos constantes nas reuniões promovidas pelo Sindicato junto aos funcionários do Banco do Brasil. Nesta semana, os diretores do Sindicato Rafael Zanon e Rejane Ferreira conversaram com bancárias e bancários da Ditec (Sede VI), departamento localizado no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).
Os dirigentes sindicais destacaram, ainda, as estratégias do Sindicato no Judiciário para garantir os direitos dos bancários. Foram repassadas informações sobre as ações de 7ª e 8ª horas (ação contra a redução salarial) e outras.
Cassi: futuro em jogo
Na ocasião, Zanon falou sobre as negociações que estão acontecendo sobre a Cassi. O Sindicato enfatizou que qualquer tipo de alteração no Estatuto da Cassi deve ser precedida de consulta ao corpo funcional. “É o futuro do funcionário que está em jogo”.
“A nossa Cassi tem um diferencial em relação aos demais planos, porque desde sua fundação foi estabelecido o principio da solidariedade, em que todos os funcionários pagam o mesmo percentual, independentemente da idade, da remuneração ou da quantidade de dependentes”, completou Zanon, que é funcionário do BB.
Superavit na Previ
Sobre os resultados apresentados pela Previ, maior fundo de pensão da América Latina, Rejane afirmou que “apesar do cenário adverso, o fundo tem gerado superávit”.
A diretora fez um alerta aos funcionários que são do Previ Futuro que irão se desligar do Banco do Brasil. “Somente por meio do empréstimo pessoal da Previ que a parte de contribuição patronal será resgatada”, afirmou Rejane Ferreira.
Ponto eletrônico
Com relação ao ponto eletrônico, os diretores falaram da atuação do Sindicato que reivindicou alterações na Instrução Normativa nº 361. Segundo reclamações dos funcionários enviadas ao Sindicato, as mudanças nas normas do ponto eletrônico vinham causando indignação nos locais de trabalho.
A revisão da norma pelo BB, depois da solicitação do Sindicato, preservou o direito dos funcionários de fazer as refeições nas suas dependências e modificou o texto que considera fraude a permanência no local de trabalho. Além disso, foi suprimido da IN o limite de tolerância, em cinco minutos, para registro de entrada do ponto eletrônico. Fica valendo o direito da norma anterior.
Rosane Alves
Do Seeb Brasília