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10 de Abril de 2014 às 18:17

10/04/2014 - Itaú - DF: protesto continua em agência do SCS nesta quinta por mais segurança


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Brasília) - 
A pressão dos bancários para que Itaú resolva os problemas de segurança nas agências do DF continuou durante paralisação em uma das unidades da instituição do SCS, nesta quinta-feira (10). O Sindicato cobra do banco mais segurança e cumprimento da legislação e de itens essenciais, como vigilância constante e portas detectoras de metais.

No último dia 9, o Sindicato já havia organizado manifestação na mesma agência em protesto pela falta de segurança no local.

“Nós continuamos mobilizados e insistindo com o banco sobre a necessidade do retorno das portas giratórias e da manutenção dos vigilantes das agências”, ressalta a secretária de Assuntos Parlamentares do Sindicato e bancária do Itaú, Louraci Morais.

Os maiores problemas de segurança estão na ausência de portas giratórias, câmeras de segurança e agências funcionando sem vigilantes. Além disso, várias instituições financeiras descumprem a legislação referente a segurança. Veja o que diz a Lei 7.102/83 sobre assunto:

Art. 1º É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação de numerário, que não possua sistema de segurança com parecer favorável à sua aprovação, elaborado pelo Ministério da Justiça, na forma desta lei.

“Os banqueiros tratam com descaso a vida dos funcionários e clientes. Não investem em segurança e ainda descumprem a lei. Nós estamos na luta para que Itaú, bem como outros bancos, não deixem a vida em segundo plano”, afirma Raimundo Dantas, diretor do Sindicato.

Importância das portas giratórias

As portas-giratórias podem parecer inconveniente para os clientes e usuários entrarem nas agências, mas são extremamente necessárias e garantem a segurança.  

Essas portas contribuíram na redução dos assaltos a bancos desde que foi implantada. Dados da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) mostram que no ano 2000 aconteceram 1.901 roubos em todo país, que caíram para 430 em 2009, quando havia as portas giratórias nas agências.

Fonte: Seeb/Brasília - Da Redação

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