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9 de Dezembro de 2013 às 07:37

09/12/2013 - Em reunião com o presidente do BRB, Seeb/Brasília discute Informática, assédio e vale-cultura


(Brasília) - Representantes do Sindicato dos Bancários de Brasília e da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) reuniram-se na quarta-feira (4) com o presidente do BRB, Paulo Evangelista, no Edifício Brasília, sede do banco. Na ocasião, o Sindicato cobrou explicações para assuntos relativos à Informática, ao comportamento da assessora da presidência, Ester Gonçalves, e à implantação do vale-cultura. 

Também participaram do encontro o vice-presidente de Finanças, Gestão de Pessoas e Administração do banco, Francisco Duda, e os diretores Marco Aurélio (Clientes) e Américo Rodrigues (Informática). Pelo Sindicato, estiveram presentes o presidente Eduardo Araújo e os funcionários do BRB e diretores Antonio Eustáquio, Maria Aparecida Sousa, e Ronaldo Lustosa. Representando a Federação Centro Norte, participou o também bancário do BRB André Nepomuceno.    

A respeito da mudança de prédio da Informática, Paulo Evangelista afirmou que se trata de um processo sem volta, porém, questionado sobre as condições do novo local, afirmou que reformas e adequações estão sendo feitas e o ambiente será bem melhor que o atual. O Sindicato apontou uma série de restrições relatadas por funcionários do setor que conhecem o prédio, para as quais o presidente afirmou que a mudança só ocorrerá quando qualquer problema que dificulte um bom ambiente de trabalho estiver solucionado.   

O Sindicato cobrou a existência de habite-se e alvará do imóvel, ao que o banco afirmou que toda a documentação legal para a utilização do prédio existe, e que as obras estão sendo acompanhadas por técnicos de engenharia e de segurança do trabalho do BRB. O Sindicato voltou a afirmar que o melhor seria empenhar-se na reforma do atual prédio, visto que o tempo de permanência será relativamente curto, pois o banco afirma peremptoriamente que terá sede própria para a Informática em aproximadamente três anos.  

Por fim, Paulo Evangelista voltou a dizer que este é o melhor caminho e que a mudança vem muito em função de propiciar um ambiente de trabalho saudável e agradável. O Sindicato reafirma que estará atento às condições do lugar e solicitou ainda ao banco a realização de uma vistoria por técnicos apontados pelo próprio Sindicato, ao que a instituição não se opôs.  

Informática

Sobre a compra do mainframe IBM, o Sindicato voltou a cobrar mais tempo de estudos sobre esta situação, e mais uma vez apontou o açodamento com que o banco deseja fazer a compra, muito em função da controvérsia sobre a real necessidade de aquisição do equipamento, apontada por funcionários do próprio setor.

O Sindicato apontou ainda argumentos incompatíveis apontados para justificar a compra como a saída do mercado da Unisys, o que é falso. O Sindicato cobrou ainda explicações sobre a necessidade imediata de investimentos superiores a R$ 30 milhões na máquina Unisys, o que é absolutamente incongruente com a compra de novo equipamento. 

O banco confirmou o investimento na máquina Unisys, afirmando ser imprescindível para a continuidade do serviço. Disse ainda não ter relação este investimento com a aquisição do equipamento IBM. O banco afirmou ainda ter convicção da necessidade da compra desta nova máquina. 

Cobrado pelo Sindicato sobre a permanência da ferramenta SADS no equipamento IBM, o BRB afirmou que esta é uma necessidade transitória, e que após a entrada em serviço definitiva da máquina IBM, a ferramenta SADS poderá ser dispensada. O Sindicato voltou a insistir na necessidade de maior cuidado nesta aquisição, que não se dê com a pressa pretendida pelo banco, e que a entidade não se furtará a buscar a interveniência de órgãos fiscalizadores como Ministério Público, Tribunal de Contas, Câmara Legislativa, por exemplo, buscando preservar a saúde financeira do banco, uma vez que se trata de investimento inicial superior a R$ 70 milhões, podendo chegar a mais de R$ 60 milhões, o equivalente a quase um ano de lucro do BRB. 

Comportamento inadequado de assessora

A respeito do comportamento da assessora Ester Gonçalves, já por diversas vezes denunciado pelo Sindicato, o presidente Paulo Evangelista se disse surpreso, pois, segundo ele, pensava que isso não mais ocorresse, uma vez que já tomara anteriormente atitudes para resolver a situação. Embora surpreso, Paulo Evangelista afirmou categoricamente que esta situação não perdurará, que tomará as medidas necessárias para que não volte a acontecer qualquer comportamento inadequado de qualquer pessoa que seja e que repudia qualquer atitude que enseje comportamento similar a assédio de qualquer natureza.

Vale-cultura  

Cobrado sobre a implantação do vale-cultura, o banco afirmou que está ultimando os procedimentos para isso, pois são necessárias ações operacionais para que possa implementá-lo, pois tem de ser concedido via cartão e o valor será creditado mensalmente. O Sindicato cobrou empenho e celeridade do BRB na implantação deste benefício, conquistas da campanha salarial deste ano.

Fonte: Seeb/Brasília - Da Redação


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