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9 de Outubro de 2014 às 00:14

09/10/2014 - Bancários do Banco da Amazônia fortalecem o nono dia de greve


9º dia de greve no Banco da Amazônia 2014

Belém PA - A força da greve no Banco da Amazônia é referência de luta e mobilização para outras categorias Brasil afora. Em busca de uma proposta que avance nas cláusulas específicas, o funcionalismo entrou hoje (8) no nono dia de greve com ato público em frente a matriz do banco em Belém.
Rosalina Amorim no 9º dia de greve Banco da Amazônia 2014

 

“Apesar de o banco seguir a Fenaban nas cláusulas econômicas. O Banco da Amazônia sabe dos anseios do funcionalismo representado por nós nas mesas de negociação. Queremos uma proposta que avance nas pautas específicas, como um ajuste na tabela de reembolso do plano de saúde, uma promoção para todos os funcionários no Plano de Cargos e Salários”, destacou a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

 

Desde o início da semana, a direção do banco chamou as entidades para duas rodadas de negociação específica, mas os avanços foram inexpressivos. A única garantia apresentada pelo Banco da Amazônia foi o adiantamento de R$ 800,00 até o dia 10 desse mês a título de adiantamento da PLR, sob a condição de que o valor poderá ser devolvido caso a instituição não atinja sua meta.

 

“O banco infelizmente não mostra disposição em dialogar, ele quer impor as suas propostas, sendo que muitas delas representam um retrocesso das nossas conquistas ao longo desses anos, como a inclusão da perícia para a permanência de integralização de salários. Queremos avanços e não retirada de direitos”, ressaltou o vice-presidente da Fetec-CUT/CN e empregado do banco, Sérgio Trindade.

Serginho Trindade 9º dia de greve no Banco da Amazônia 2014

As entidades sindicais também reivindicaram o estabelecimento de política de pagamento de horas extras trabalhadas, afastando a regra de banco de horas; pediram também a revista da norma que trata da concessão de licença prêmio, permitindo o fracionamento do gozo, sem necessidade do retorno ao trabalho para iniciar novo período de gozo, o abono dos dias parados, a isonomia dos 15 minutos dentro da jornada de 6 horas para os admitidos a partir de 27de dezembro de 2012.

Para essas e outras demandas, o Banco da Amazônia informou que não há espaço para avanços em itens que necessitam de estudos técnicos. O banco também reiterou que a proposta apresentada ontem foi a última e definitiva, sem possibilidade de concessão de outras pautas, restando como última alternativa para resolver o impasse a judicialização do dissídio coletivo.

“Nossa pauta de reivindicações foi entregue há mais de um mês atrás tempo suficiente para o banco estudar demanda por demanda, o que pelo visto não foi feito em sua totalidade. Não será com ameaças e dissídios que o Banco da Amazônia vai nos calar. Nossa disposição em seguir na luta aumenta a cada dia e não aceitamos a intervenção de terceiros para decidir a greve sendo que temos a melhor opção e mais eficaz para se chegar a um acordo que é o diálogo entre as partes”, afirmou o diretor do Sindicato e empregado do banco, Cristiano Moreno.

Fonte: Bancários PA


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