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9 de Setembro de 2014 às 11:20

09/09/2014 - SEEB-RO participa das rodadas de negociação com os bancos, mas não vê avanços


Porto Velho RO - O presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), José Pinheiro, viaja na manhã desta terça-feira, 9/9, para São Paulo onde, a exemplo da semana passada, participa das rodadas de negociação do Comando Nacional dos Bancários com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

O sindicalista explica que a quarta rodada de negociações entre representantes dos trabalhadores (Contraf-CUT) e dos bancos acontece amanhã, 10 e quinta-feira, 11.

A terceira rodada de negociações da Campanha 2014 foi concluída na última quinta-feira 4, sem que os bancos apresentassem qualquer proposta para as reivindicações da categoria sobre ‘emprego e remuneração’, assim como aconteceu nas duas primeiras rodadas, que discutiram saúde, condições de trabalho, segurança bancária e igualdade de oportunidades.

“Ao que tudo indica os bancos vão continuar mantendo essa postura intransigente de sequer querer discutir os principais temas da pauta de reivindicação da categoria bancária e, assim como aconteceu já nas rodadas de negociação desta Campanha 2014, e do que aconteceu nos anos anteriores, a previsão que essa postura ditatorial das instituições financeiras vai permanecer e, se nada for negociado, vai empurrar os trabalhadores para mais um movimento grevista por tempo indeterminado”, explica o sindicalista, que faz parte do Comando Nacional dos Bancários.

Além das negociações gerais do Comando com a Fenaban, os representantes dos trabalhadores fazem as mesas de negociação específica com cada banco público, como a Caixa Econômica (ontem, com o tema estruturas das agências, mais contratações e segurança), do Banco do Brasil, que acontece no dia 12 (sexta-feira), com o tema ‘remuneração’ e do Banco da Amazônia, na próxima semana, dia 16 de setembro.

“Somente os cinco maiores bancos já lucraram, neste ano, mais de R$ 28,3 bilhões e, com esses lucros sempre sucessivos, podem facilmente atender às reivindicações dos trabalhadores”, conclui.

Fonte: SEEB/Rondônia 


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