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9 de Março de 2015 às 07:46

09/03/2015 - SEEB/Mato Grosso comemora o dia 8 de março


Cuiabá MT - Para o Sindicato dos Bancári@s de Mato Grosso, o Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de março, é um dia marcado pela luta por valorização e igualdade na sociedade. A data começou a ser comemorada pelo sindicato na quinta-feira com a entrega do Jornal Especial às Mulheres e uma pequena lembrança do Sindicato para as bancárias.

“Esta é uma data que coloca em pauta as condições de vida das mulheres. Certamente, temos que comemorar, pois ocorrem muitos avanços e conquistas, mas, ainda temos vários motivos para nos indignar”, afirma o secretário de políticas sociais do SEEB/MT, Natércio Brito.

Também para o presidente do Sindicato, José Guerra, embora sejam inegáveis as suas conquistas, existem muitos problemas para serem superados. “A discriminação de gênero e raça, o assédio moral e sexual, a desigualdads salarial, e ampliar os espaços de poder dentro dos bancos e no movimento sindical”, aponta.

 “Temos que refletir sobre todas essas questões que envolvem o papel da mulher no ambiente de trabalho e da família, pois muitos são os pontos relacionados à realidade da mulher que ainda precisam mudar”, completa o presidente. 

Nos bancos, mulheres ganham menos

Divulgada no final de janeiro, a Pesquisa de Emprego Bancário (PEB), realizada pela Contraf-CUT em parceira com o Dieese, com base nos números do Caged/MTE, mostra que as mulheres continuam discriminadas pelos bancos na remuneração. Ainda que representem metade da categoria e sejam mais escolarizadas, elas ganham menos do que os homens quando são contratadas. Essa desigualdade segue ao longo da carreira, pois a remuneração das mulheres é bem inferior à dos homens no momento em que são desligadas dos seus postos de trabalho.

Ao longo do ano de 2014, enquanto a média dos salários dos homens na admissão foi de R$ 3.805,74, a remuneração das mulheres ficou em R$ 2.921,66, valor 23,2% inferior. Já a média dos salários dos homens no desligamento foi de R$ 6.017,45 no período, enquanto a remuneraçᆪo das mulheres foi de R$ 4.4522,87. Isso significa que o salário médio delas no desligamento é 26% menor que a remuneração deles. “Essa discriminação é totalmente inaceitável. As mulheres, apesar da escolaridade maior, enfrentam barreiras para a ascensão profissional em razão do machismo que impera nos bancos”, argumenta Italina Facchini, secretária de formação sindical e organização do ramo financeiro.

Fonte: SEEB/Mato Grosso com informação da Contraf/-CUT


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