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7 de Outubro de 2014 às 22:51

08/10/2014 - Bancários rejeitam nova proposta do Banco da Amazônia e mantêm greve


Crédito: Seeb Pará
Proposta continua insuficiente diante das reivindicações específicas

Mais de 200 empregados e empregadas do Banco da Amazônia reunidos em assembleia na noite desta terça-feira (7), na sede do Sindicato dos Bancários do Pará, em Belém, decidiram, por maioria, pela rejeição da proposta apresentada pelo banco na tarde de hoje, por avaliarem que a mesma ainda continua insuficiente. Dessa forma, a greve por tempo indeterminado no banco está mantida.

A única novidade da proposta apresentada pelo banco foi o adiantamento pecuniário de R$ 800, o qual poderia ser devolvido caso a instituição não venha a atingir a meta para distribuição da PLR.

> Clique aqui para ler a proposta rejeitada.

Na negociação, o Banco da Amazônia ameaçou ingressar com dissídio coletivo para solucionar a greve na possibilidade de a proposta ser rejeitada em assembleia.

"Dissemos em mesa ao Banco da Amazônia que a proposta continua insuficiente e que não teria como ser defendida em assembleia pelas entidades sindicais. Também repudiamos a postura do banco em ameaçar o movimento de greve da categoria com a possibilidade de dissídio coletivo, por esta ser uma postura antissindical. Orientamos sim pela rejeição da proposta e pelo fortalecimento da greve, pois entendemos que essa é a única saída para enfrentar a intransigência do banco e garantir vitórias para os empregados e empregadas do Banco da Amazônia", afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.

"Temos que fortalecer significativamente nossa greve, precisamos dar uma demonstração de força e organização da nossa categoria no Banco da Amazônia, pois somente assim teremos vitórias específicas. Acreditamos que ainda há possibilidades de avanços na proposta do banco e, por isso, conclamamos todos os trabalhadores e trabalhadoras da empresa para manter o movimento, pois queremos mais", ressalta o vice-presidente da Fetec-CUT Centro Norte e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb Pará

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