Belém PA - O Sindicato dos Bancário do Pará reuniu com o Banco do Brasil no dia 28/05 para tratar do Programa de Desenvolvimento Gerencial (PDG). A entidade havia solicitado esta reunião na semana anterior, conforme matéria divulgada aqui.
Participaram, pelo Sindicato, a presidenta Rosalina Amorim, o diretor de saúde Gilmar Santos e os dirigentes Fábio Gian e Tânia Barbosa, todos funcionários do Banco.
A superintendência respondeu as perguntas da entidade afirmando que o PDG não tem caráter punitivo e que objetivava oferecer novas oportunidades para recuperação de carteiras cujos resultados estavam insatisfatórios pela ótica da empresa.
Informou à entidade, ainda, que o critério de inclusão do público alvo era ser responsável por uma das 30 carteiras que, na visão do Banco, apresentavam os piores desempenhos e que se tratava de um programa de abrangência apenas no âmbito da Super-PA e que já está encerrado.
O BB informou que não realizou Mapa de Risco; não ofereceu Equipamentos de Proteção Individual (EPI) adequados para trabalho de teleatendimento e não reduziu a jornada dos trabalhadores.
Quanto aos resultados do programa, a empresa informou ao Sindicato que dos 30 gerentes, 28 atenderam as expectativas do Banco, sendo que os outros dois terão uma nova oportunidade.
“Compreendemos que a reunião foi positiva na medida em que saímos com a garantia de que não haverá descomissionamentos resultantes do PDG, preservando a remuneração do comissionado, objetivos maior de nossos questionamentos no documento entregue ao BB”, afirma a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
O Sindicato continuará lutando para que os trabalhadores tenham seus direitos garantidos, especialmente no cumprimento de normas de saúde e segurança, como as NRs 05 e 17; bem como no combate ao assédio moral contra qualquer bancário.