(Brasília) - Reunidos em assembleia nesta quinta-feira (5), os bancários do sistema BNDES de Brasília aprovaram o indicativo de greve de 24 horas para o próximo dia 10.
Nova assembleia está marcada para as 17h da segunda-feira (9), dia de nova rodada de negociação, quando os bancários esperam a apresentação de uma contraproposta que atenda às suas reivindicações para a renovação do acordo coletivo de trabalho.
Na última rodada, os representantes do BNDES frustraram os trabalhadores, se limitando a reafirmar que, em relação às cláusulas econômicas, será aplicado o mesmo índice conquistado pelos bancários junto à Fenaban, de 8%.
Para as outras reivindicações de reajuste salarial especial de 8,1% em substituição ao pagamento de gratificação salarial, ampliação da gratificação de férias, correção da curva salarial de nível médio do PCS e curso de idiomas, o BNDES disse que ainda não tem posicionamento.
A expectativa era de que o BNDES apresentasse uma proposta global para apreciação das assembleias dos sindicatos, o que contemplaria também uma proposta para a GEP Carreira. Após a pressão realizada pelas entidades, o banco fez uma nova apresentação do já consensuado na diretoria da instituição a respeito da GEP Carreira.
Quando essa apresentação foi entregue, foi dito que não era uma negociação, nem mesmo se tratava de uma proposta e que seria necessária uma rodada formal para isso. Era o que esperávamos e isso não ocorreu. Avaliamos como um grande desrespeito com a Comissão de Negociação e o corpo de funcionários.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) apresentou a reivindicação de que o BNDES formalize a proposta em mesa de negociação, para que sejam tratados os pontos já identificados com necessidade de revisão.
Para que seja preservado o princípio da boa fé, com o qual foi firmada a cláusula 22ª do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que determinava o dia 1º de julho deste ano para o início da implantação, os dirigentes sindicais propõem que seja ratificada essa data para início dos efeitos econômicos para a transição para o novo PCS, e não 1º de julho de 2014, como consta na apresentação da proposta.
Os representantes da ARH ficaram de encaminhar essa proposta para diretoria do banco.
Fonte: Seeb/Brasília - Da Redação