Crédito: Seeb Pará
Trabalhadores cobram avanços nas questões específicas
Apesar de o Banco da Amazônia ter apresentado em sua proposta os mesmos índices de reajustes econômicos dos demais bancos federais (8,5% nos salários e benefícios e 9% no piso e em toda carreira do PCCS), a empresa não contemplou nenhuma das reivindicações específicas entregues ao banco, e a afirmação de que nesta segunda-feira (6) o banco não estaria atingindo os indicadores que garantem o pagamento da PLR 2014, levou a grande maioria dos trabalhadores da instituição presentes na assembleia realizada à noite, na sede do Sindicato dos Bancários do Pará, em Belém, a rejeitar a proposta e seguir fortalecendo o movimento de greve.
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"É fundamental a categoria no Banco da Amazônia fortalecer ainda mais o movimento de greve. Ainda que a proposta do banco seja de seguir a proposta econômica da Fenaban, não dá para encerrar a greve sem nenhum avanço nas questões específicas dos trabalhadores e trabalhadoras da empresa. Vamos seguir na luta, pois a nossa mobilização na greve será decisiva para nossa vitória dentro do Banco da Amazônia", afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.
"Precisamos de uma definição para o pagamento da PLR e queremos propostas concretas para as questões relacionadas ao PCCS, à melhoria das condições de trabalho, à saúde dos trabalhadores, isonomia, segurança, dentre outras questões urgentes para os empregados da instituição", ressalta o vice-presidente da Fetec-CUT Centro Norte e empregado do Banco da Amazônia, Sérgio Trindade.
"Além de não contemplar as reivindicações específicas, a proposta apresentada pelo Banco da Amazônia traz novos problemas para os empregados da empresa, vivenciados em outros bancos, que é o fato de submetê-los a perícias próprias junto ao serviço médico do banco para descaracterização e continuidade de pagamento de complementação de benefícios, como se os empregados fossem responsáveis por fraudes. Até mesmo os bancos privados estão revendo esta prática e nenhum outro banco público procede desta forma. Temos que reformular essa proposição", conclui o secretário de Organização da Contraf-CUT, Miguel Pereira.
Cai interdito proibitório
A ação judicial da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia derrubou a liminar de interdito proibitório movida pelo Banco da Amazônia para tentar desmobilizar a greve da categoria. A greve é legal, legítima e continua no Banco da Amazônia por tempo indeterminado.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Pará