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5 de Março de 2015 às 23:00

06/03/2015 - Contraf-CUT chama bancários a participar das mobilizações no dia 13


Crédito: Roberto Parizzotti - CUT
Trabalhadores e movimentos sociais voltarão às ruas em defesa dos direitos

A Contraf-CUT chama os sindicatos e federações de bancários de todo o país a participar das mobilizações que a CUT, centrais sindicais e movimentos sociais estão organizando em todos os estados para o próximo dia 13. Trata-se do Dia Nacional de Lutas em Defesa dos Direitos da Classe Trabalhadora, da Petrobrás, da Democracia e da Reforma Política. Em São Paulo está previsto um grande ato na Avenida Paulista, a partir das 16h.

A importância das mobilizações na conjuntura que atravessamos foi discutida na reunião da Direção Nacional da CUT, ocorrida nesta quinta-feira (5), em Brasília, que contou com a participação do presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, e dos diretores Miguel Pereira, Deise Recoaro, Ademir Wiederkehr e Andrea Vasconcelos.

"Chamamos a categoria a participar ativamente das mobilizações que a CUT e demais entidades estarão realizando no dia 13. Precisamos tomar as ruas e defender os direitos da classe trabalhadora, combater o PL 4330 da terceirização e cobrar a retirada das MPs 664 e 665. Vamos também defender a Petrobrás, que é patrimônio do povo brasileiro, a democracia e reforma política. Não aceitamos golpe, nem retrocesso nos direitos e conquistas dos trabalhadores", afirma Cordeiro.

> Clique aqui para ler o manifesto das entidades.

O presidente da Contraf-CUT propôs a inclusão da luta pela redução dos juros e contra a abertura do capital da Caixa Econômica Federal entre as bandeiras da CUT nas mobilizações. 

"Não podemos tolerar aumentos da taxa Selic e dos juros dos bancos, pois isso transfere renda para os rentistas, banqueiros e especuladores, concentrando a riqueza na contramão do combate à redução das desigualdades", salienta o dirigente sindical.

"A Caixa tem que continuar 100% pública", ressalta Cordeiro. "Se houver a abertura de capital, quem vai mandar na empresa serão os acionistas. A Caixa não pertence ao mercado, mas ao povo brasileiro", conclui. 


Fonte: Contraf-CUT

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