Belém PA - A classe trabalhadora brasileira tomou as ruas em todo país nesse 1º de maio. A convocação feita pela CUT e outras centrais sindicais, assim como por movimentos sociais do campo e da cidade, foi atendida pelos trabalhadores e trabalhadoras, que reivindicaram a defesa de direitos trabalhistas, da democracia, da Petrobras e da reforma política.
Em Belém, o Sindicato dos Bancários convocou a categoria para fortalecer a marcha da classe trabalhadora, que teve concentração na Praça do Operário, em São Brás, e seguiu até a Praça da República, onde encerrou com ato cultural. A principal bandeira de luta erguida pela categoria bancária na manifestação foi pelo arquivamento do PL4330 das terceirizações no Congresso Nacional.
“Não vamos descansar enquanto não derrotarmos o PL4330. Não aceitamos a retirada de direitos históricos da classe trabalhadora brasileira, conquistados com muita luta, assim como não permitimos a precarização das relações de trabalho em nosso país, nem tão pouco o extermínio da categoria bancária”, afirmou o diretor do Sindicato, Saulo Araújo.
Mais democracia – “Nossa luta nesse 1º de maio também é pela manutenção do estado democrático de direito e contra a onda golpista em curso, e com apoio da mídia. Nossa luta é contra o preconceito de gênero, raça e etnia, crença, orientação sexual, ideologia política e outras formas de opressões”, defende a diretora do Sindicato, Tatiana Oliveira.
Petrobras é nossa – “A Petrobras é do povo brasileiro e não dos patrões! O setor empresarial e a grande imprensa têm o objetivo de enfraquecer esse patrimônio brasileiro para que possam privatizá-lo e, assim, os recursos do Pré-Sal, que deveriam ser destinados à saúde e educação, iriam para a iniciativa privada, aumentando ainda mais os lucros dos patrões”, pontua o diretor do Sindicato, José Marco Araújo.