Brasília - Atento às notícias de possível aumento na contribuição dos funcionários para a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), o Sindicato tem realizado atos chamando atenção dos bancários sobre as mudanças no modelo de custeio da Cassi. Os atos aconteceram em frente ao edifício Sede III, no Setor Bancário Sul (SBS), na quinta-feira (18), e a nova Sede (Fordão), no Setor de Autarquias Norte (SAN), na sexta (19).
Durante os atos, o secretário de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato, Wadson Boaventura, falou sobre a necessidade de os bancários tomarem conhecimento do debate. Para ele, a categoria deve ficar bem informada para que possa opinar com clareza, pois as alterações só ocorrerão sob consulta ao corpo funcional, conforme o estatuto da Cassi.
“Os dirigentes e eleitos, com o apoio das entidades sindicais e associativas, defendem a ampliação do modelo de atenção primária”, afirmou Wadson, incentivando a categoria a ler o boletim Espelho, distribuído nos atos.
Para Wadson, há uma dicotomia entre o novo sistema de trabalho dos bancos, que provoca um adoecimento severo dos bancários, e um provável aumento de contribuição dos trabalhadores para custear gastos com a saúde. “Queremos que a diretoria da Cassi dialogue com a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. O trabalhador não tem que pagar esta conta que é do banco”, ressaltou Wadson, que também é bancário do BB.
Possíveis alterações no modelo de custeio da Cassi foi tema abordado, no dia 17, na reunião realizada entre os representantes dos bancários com os dirigentes da Cassi. Na ocasião, os diretores informaram que a decisão, assim como a proposta orçamentária para 2015, será discutida no Conselho Deliberativo ainda neste mês de dezembro.
Rosane Alves
Do Seeb Brasília