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5 de Janeiro de 2015 às 08:46

05/01/2015 - Após mobilização dos bancários, BRB chama para negociar rebaixamentos


Brasília - A pressão dos bancários e bancárias do BRB arrancou negociação com o banco, que será realizada na terça-feira (6), para discutir os 12 rebaixamentos arbitrários ocorridos no dia 22 de dezembro de 2014. Na terça (30), o Sindicato organizou uma paralisação conjunta com os trabalhadores, das 7h às 11h, no prédio da Tecnologia do BRB, localizado no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). Outra manifestação foi realizada no dia anterior, em frente ao Edifício Brasília, sede da instituição financeira. 

Durante o ato na Tecnologia, os representantes do banco chamaram o Sindicato para uma reunião no Edifício Brasília. Na ocasião, os representantes do BRB informaram que admitem negociar a situação com o Sindicato em reunião marcada para o próximo dia 6 de janeiro. A maioria dos atingidos pelo rebaixamento trabalhava na área de Tecnologia do banco. 

Logo depois do protesto na Tecnologia, os diretores do Sindicato Ronaldo Lustosa e Daniel de Oliveira participaram da reunião, realizada na terça-feira (30), com o vice-presidente de Produtos, Novos Negócios e Tecnologia do BRB, Humberto Coelho; o diretor de Gestão de Pessoas e Administração do BRB, Marco Aurélio Monteiro, e superintendes do banco. Mais uma vez, o banco não deu explicações sobre os rebaixamentos e se limitou a dizer que foi uma decisão administrativa. 

“O banco viu a repercussão da mobilização dos funcionários, chamou o Sindicato para reunião e marcou uma negociação para debater sobre os rebaixamentos. O Sindicato buscará a reversão de todos os casos, já que os fortes indícios mostram a perseguição contra aqueles que buscaram na Justiça o pagamento das 7ª e 8ª horas trabalhadas indevidamente”, afirmou o diretor do Sindicato Ronaldo Lustosa, que também é bancário do BRB.

O Sindicato recebeu várias denúncias de casos de assédio moral contra aqueles bancários que entraram na Justiça com ações contra o banco. Além disso, alguns gerentes avisaram colegas sobre um possível rebaixamento de função. Por isso, alguns bancários chegaram a retirar as ações judiciais por medo de retaliações. 

“Temos conhecimento da perseguição contra bancários que estão pleiteando na Justiça seus direitos, que são legítimos de um país democrático. Vemos que há uma clara perseguição contra os comissionados que têm ações de 7ª e 8ª horas. Nós não podemos permitir que isso ocorra dentro do BRB”, completou o diretor do Sindicato Daniel de Oliveira, que também é bancário do BRB.

Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília

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