(Cuiabá-MT) - Com o objetivo de apresentar as reivindicações dos bancários do Santander, a Comissão de Empregados do Santander (COE) se reuniram com o vice-presidente executivo sênior do Santander, José de Paiva Ferreira, responsável pela área de Recursos Humanos (RH) no dia 28 de novembro, em São Paulo. A secretária Geral do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) e membro da Comissão de Empregados do Santander (COE), Nice de Souza representou o Estado e a Fetec/CN.
Os destaques da reunião foram fim das demissões imotivadas no banco espanhol e melhores condições de trabalho. Outra questão ressaltada se refereriu à limpeza das agências. Com o novo contrato firmado com as empresas terceirizadas, diminuiu o número de pessoas para a limpeza das agências, o que resulta em agências sujas e precariza as condições de trabalho.
“Será possível que além de trabalhar em agências com poucos funcionários e ter que lidar com pressões diárias, os bancários do Santander terão que fazer o serviço de limpeza nas agências? Esta problemática também foi apresentada para o banco que lucra bilhões ao ano. Queremos providências. Ficou claro que existe dois bancos Santander, um executivo e outro da rede, onde o executivo não sabe o caos que está nas agências. Um exemplo é a verba de limpeza que teve aumento de 12%, mas os problemas de higiene nas agência virou um caso de saúde pública”, diz Nice de Souza.
Os bancários afirmaram durante reunião que os trabalhadores estão sofrendo com a sobrecarga de trabalho e falta de funcionários, reflexo das demissões e alto número de licença médica o que evidencia o caos que esta nas agências sem reposição dos licenciados e pela falta de contratações.
A COE deixou claro ao banco que as expectativas sobre a reunião não foram correspondidas pois, na avaliação dos bancários, a idéia de sensibilizar os representantes do Santander sobre o caos que está nas agências não se realizou. Também foi dito que caso nenhuma atitude for tomada pelo Santander, os bancários de todo país paralisarão as agências que não apresentarem condições de trabalho.
"Precisamos continuar fazendo ações sindicais em todo o país, a fim de defender o emprego e os direitos dos trabalhadores e aposentados do banco", enfatiza o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "Queremos que o Santander respeite o Brasil e os brasileiros", conclui.