Notícias

home » notícias

4 de Outubro de 2013 às 12:52

04/10/2013 - Seeb/Brasília cobra esclarecimento sobre boatos de alterações no PCCR do BRB


(Brasília) - Correm boatos no BRB de que estão sendo preparadas alterações profundas no PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração).
    
Caso procedam esses rumores, o que não é difícil, pois, via de regra, quase todos que surgem no banco acabam se materializando, o Sindicato considera um procedimento absolutamente inadequado, visto que, faz parte de nossa pauta de reivindicações apresentada ao BRB nesta campanha salarial a formação de comissão paritária para rediscutir pontos específicos do plano de carreira, especialmente sobre os mecanismos de encarreiramento. Essa reivindicação, inclusive, até o presente momento, não foi aceita pelo banco.

Outro aspecto relevante sobre o assunto refere-se ao fato de que, qualquer alteração do PCCR deve ser negociada com o Sindicato, uma vez que o plano foi instituído mediante acordo coletivo, o que obriga a negociação. Caso o banco insista em qualquer alteração sem a devida negociação, estará incorrendo em descumprimento de acordo coletivo, o que enseja ação judicial contra a instituição, que pode resultar inclusive em multa.

Atual diretoria destoa das anteriores quanto à negociação salarial

Não bastasse o número crescente de dúvidas quanto a ações da atual diretoria, capitaneada pelo presidente Paulo Evangelista, mais uma marca está se consolidando na atual gestão do BRB: a intransigência na negociação da campanha salarial.

Nos dois últimos anos, em que o banco foi presidido por Edmilson Gama e Jacques Pena, respectivamente, houve uma ação proativa da diretoria que negociou de forma hábil e inteligente, o que contribuiu para construir um resultado extremamente positivo na campanha salarial.  

Sobre a atual diretoria, pode-se afirmar que até o momento ela destoa completamente das anteriores, pois, sem “ousadia”, sensibilidade e inteligência, não tem sabido conduzir uma negociação real que busque o fim da greve no BRB, permitindo que o banco complete nesta sexta feira, 4 de outubro, 16 dias de greve, que poderia ter sido evitada caso houvesse real interesse.

O que se depreende desta situação é que, a maioria do Conselho Diretor, oriundo do Banco do Brasil, importou a truculência e insensibilidade que tem pautado o comportamento de dirigentes daquela instituição financeira nos últimos anos, numa postura que nega os princípios assumidos pelo governador Agnelo perante os funcionários do banco quando ainda era candidato.

Além disso, tem causado desalento e descrédito entre os funcionários a postura dos dirigentes, em especial dos vice-presidentes, que são funcionários de carreira da instituição financeira que, ao que parece, nada tem feito para intervir visando a busca de uma solução.

Ser um bom gestor passa fundamentalmente por saber conduzir de maneira sóbria e equilibrada a relação com o conjunto dos trabalhadores, o que não tem sido a postura da atual direção do BRB.

Cabe a eles, em especial ao presidente, dar consequência ao discurso na sabatina da Câmara Legislativa do DF de dialogar e valorizar o conjunto de funcionários. Os trabalhadores do BRB aguardam uma atitude de responsabilidade dos gestores, no sentido de apresentar uma proposta que dialogue com as reivindicações apresentadas. Somente uma atitude assim poderá evitar que esta gestᆪo carregue, entre outras marcas, a de alheia e despreocupada quanto aos anseios dos trabalhadores.  

Fonte: Seeb/Brtasília - Da Redação


Notícias Relacionadas