Brasília - Demanda antiga das comunidades do Recanto das Emas e do Riacho Fundo II, a agência do Banco do Brasil mal abriu e já não consegue atender a todas as necessidades da população local. Em visita à nova unidade no último dia 23 de julho, o Sindicato constatou que apenas seis funcionários trabalham no banco.
“Com poucos trabalhadores, a agência funciona de forma precária. Apenas o serviço de abertura de conta é oferecido à população. Os caixas presenciais, por exemplo, não existem”, ressalta a diretora do Sindicato Marianna Coelho.
A decisão de abrir a agência com poucos funcionários contraria a resolução aprovada no 25º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado entre 6 e 8 de junho, em São Paulo. Segundo item aprovado pelo funcionalismo, as agências devem ser abertas com, no mínimo, 12 funcionários. A minuta específica aprovada no 25º Congresso Nacional será entregue ao BB nas próximas semanas.
Participaram da vistoria os diretores do Sindicato Wadson Boaventura e Marianna Coelho, que também são funcionários do banco. Os diretores pretendem buscar adequação das condições da agência junto à Superintendência do BB.
Ceilândia Norte
Os diretores também visitaram, na quinta-feira (31), a agência da Ceilândia Norte. Assuntos como a Campanha Nacional 2014, condições de trabalho e valorização da gerência média foram tratados com os funcionários. “Os trabalhadores do BB se sentem desvalorizados em relação às remunerações pagas aos funcionários da Caixa e do BRB. É necessária uma equiparação”, acredita o secretário de Saúde e Condições de Trabalho do Sindicato, Wadson Boaventura.
Evie Gonçalves
Do Seeb Brasília