Belém/PA - Sindicato dos Bancários do Pará, Contraf-CUT e Fetec-CUT/Centro Norte participaram na última quinta-feira, 31 de julho, de uma reunião na matriz do Banco da Amazônia com a Deloitte, consultoria contratada para compor o projeto de elaboração do novo modelo de gestão de pessoas do banco.
Segundo a Deloitte, no dia 28/07 iniciou o prazo de 90 dias para que a mesma conclua o diagnóstico da atual situação, o que irá subsidiar o projeto como um todo. Além disso, informou que será realizada pesquisa de percepção do clima organizacional via intranet com todo o quadro de empregados, a qual deve ser lançada no dia 18/05. Essa pesquisa deverá ser respondida no prazo de 5 dias úteis, onde os empregados deverão avaliar e opinar sobre a atual situação funcional e organizacional do banco.
A Deloitte ressaltou que o prazo de duração de seu contrato é de 33 meses, sendo que destes, 18 serão para constituição do projeto e 15 para implementação final do mesmo, e que esse prazo é para entrega de um modelo de gestão de pessoas baseados no que há de referencia no mercado. Dentro do projeto, está o esperado PCCR.
Na reunião, Sérgio Trindade, vice-presidente da Fetec-CUT Centro Norte e empregado do Banco da Amazônia, ressaltou que “além do mercado o novo modelo deve levar em consideração os principais problemas que já existem dentro do atual PCS do banco, como quadros que estão com salários defasados e a grande quantidade de empregados que não têm mais para onde subir, pois chegaram nas últimas letras de suas carreiras”.
O vice-presidente do Sindicato dos Bancários do Pará e empregado do banco, Marco Aurélio Vaz, afirmou também que “é imprescindível a participação formal das entidades sindicais no processo de construção do novo modelo de gestão de pessoas, sobretudo no novo PCCR, o qual deve contemplar a valorização salarial e de encarreiramento profissional do Quadro Técnicos Científico”.
E o diretor jurídico do Sindicato e empregado do banco Cristiano Moreno, destacou que “o PCCR deve ser priorizado dentro do projeto para garantir que sua implementação seja feita no prazo máximo de 15 meses, conforme acordado na campanha salarial passada, e o novo modelo de gestão de pessoas precisa trazer a solução para os principais problemas que afligem os empregados do banco, entre eles o alto valor que o empregado paga hoje para custeio de seu plano de saúde”.
Ao final da reunião, o Banco da Amazônia afirmou que deve convocar novas reuniões em data a ser definida.
Fonte: Bancários PA