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4 de Março de 2015 às 16:46

04/03/2015 - Bancários de Mato Grosso, CUT e demais Centrais sindicais protestam contra as MPs 664 e 665


Por SEEB/Mato Grosso 

Cuiabᄀ MT - O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB/MT), a Central Única de Mato Grosso e as demais Centrais Sindicais realizaram manifestação em defesa dos direitos e do emprego, nesta segunda-feira, 2 de março, em frente à Superintendência Regional do Trabalho em Mato Grosso (SRTE/MT), em Cuiabá.

A manifestação fez parte do Dia de Mobilização e de Luta,contra as alterações das regras para a concessão de benefícios trabalhistas realizadas aconteceu em todo o país no e parte de uma programação da Jornada de Lutas contra a retirada de direitos que serão realizadas até dia 1º de maio.

O ato de protesto, que acontecerá também em todo o país, foi para protestar contra as alterações propostas pelo Governo Federal nas Medidas Provisórias 664 e 665, que endurecem as regras para a concessão de benefícios trabalhistas, dentre eles o Seguro Desemprego, o Abono Salarial, o Seguro Defeso, Pensão por Morte, Auxílio Doenᄃa, dentre outros.

“Queremos chamar a atenção da sociedade e mostrar que a legislação, em vigor desde o dia 28 de fevereiro, prejudica a classe trabalhadora. O ato também é para dizer ao governo que os trabalhadores querem a revogação das Medidas ou a classe trabalhadora vai parar”, alerta o presidente da CUT/MT, João Luiz Dourado.

O presidente do SEEB/MT e diretor da CUT/MT, José Guerra, também destacou os prejuízos aos trabalhadores. “Medidas como essas que prejudicam os trabalhadores e as trabalhadoras sempre são tomadas em situações de crises financeiras e historicamente, todos os ajustes fiscais caiem nas costas dos trabalhadores”, critica o bancário.  

Caixa 100% Pública

 Outro tema pautado pelos manifestantes foi a abertura de capital da Caixa. O secretário de comunicação e imprensa do SEEB/MT e empregado da Caixa John Gordon, criticou a proposta do governo e reafirmou a defesa da Caixa 100% Pública. “Nós empregados da Caixa não aceitaremos que  a Caixa, patrimônio do povo, seja entregue à especulação financeira. A caixa é o único banco 100% público e precisa continuar assim para garantir financiando da casa própria, saneamento básico e todas as políticas públicas de geração de renda e emprego”, afirmou o dirigente do Sindicato.


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