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3 de Dezembro de 2013 às 18:34

03/12/2013 - "Se BNDES não negociar, bancários vão parar no dia 10", adverte Seeb/Brasília


(Brasília) - Sem avanços na proposta, bancários do BNDES podem cruzar os braços no dia 10. Assembleia nesta quinta-feira (5), às 15h

O Sindicato dos Bancários de Brasília convoca os bancários do sistema BNDES para assembleia nesta quinta-feira, dia 5, às 15h, para deliberação sobre o indicativo de greve de 24 horas no próximo dia 10 em resposta à intransigência do banco nas negociações do novo acordo coletivo da categoria.

Na última rodada de negociação, os representantes do BNDES voltaram a frustrar os trabalhadores, se limitando a reafirmar que, em relação às cláusulas econômicas, será aplicado o mesmo índice conquistado pelos bancários junto à Fenaban, de 8%.

Para as outras reivindicações específicas (reajuste salarial especial de 8,1% em substituição ao pagamento de gratificação salarial, ampliação da gratificação de férias, correção da curva salarial de nível médio do PCS e curso de idiomas), o banco disse que ainda não tem posicionamento.

A expectativa era de que o BNDES apresentasse uma proposta global para apreciação das assembleias dos sindicatos, o que contemplaria também uma proposta para a GEP Carreira. Após a pressão realizada pelas entidades, o banco fez uma nova apresentação do já consensuado na diretoria da instituição a respeito da GEP Carreira.

Quando essa apresentação foi entregue, foi dito que não era uma negociação, nem mesmo se tratava de uma proposta e que seria necessária uma rodada formal para isso. Era o que esperávamos e isso não ocorreu. Avaliamos como um grande desrespeito com a Comissão de Negociação e o corpo de funcionários.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) apresentou a reivindicação de que o BNDES formalize a proposta em mesa de negociação, para que sejam tratados os pontos já identificados com necessidade de revisão.

Para que seja preservado o princípio da boa fé, com o qual foi firmada a cláusula 22ª do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), que determinava o dia 1º de julho deste ano para o início da implantação, os dirigentes sindicais propõem que seja ratificada essa data para início dos efeitos econômicos para a transição para o novo PCS, e não 1º de julho de 2014, como consta na apresentação da proposta.

Os representantes da ARH ficaram de encaminhar essa proposta para diretoria do banco e nova rodada ficou agendada para o dia 9 de dezembro.

Fonte: Seeb/Brasília - Da Redação


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