(Brasília) - Os banqueiros continuam intransigentes e insistem em não negociar as pautas de reivindicações dos bancários por melhores condiçᄉes de trabalho, reajuste com ganho real, valorização do piso, mais contratações e mais segurança.
No Distrito Federal, a adesão é forte tanto nas grandes concentrações, como os prédios administrativos, como também nas agências, de bancos públicos e privados. Após crescer no HSBC e Santander, a paralisação foi ampliada também no Bradesco.
No resto do país a greve também cresceu. Segundo balanço divulgado pela Contraf-CUT com base nas informações repassadas pelas federações e sindicatos, 11.156 agências e centros administrativos pararam nesta quarta-feira (2).
Para pressionar os banqueiros a retomar as negociações e colocar na mesa uma proposta que atenda à pauta dos trabalhadores, a categoria se mantém unida, apesar da pressão para voltar ao trabalho. Para tentar desmobilizar os trabalhadores, alguns bancos, numa postura antissindical e de afronta ao direito de greve, apostam no uso de interditos proibitórios. O Sindicato manifesta seu repúdio a esse tipo de prática.
“A adesão à greve está maior com o passar dos dias e ainda há possibilidade de crescer. Alguns bancários que ainda permanecem trabalhando são pressionados por medo de retaliações e, por isso, nós destacamos a importância da união dos trabalhadores nesse momento crucial, para combater posturas autoritárias e forçar os bancos a negociar. Os trabalhadores devem reagir com luta contra a política de imposição do medo”, ressalta Eduardo Araújo, presidente do Sindicato.
Assembleia organiza luta
Nesta quinta-feira (3) tem nova assembleia na Praça do Cebolão, às 17h30, para avaliar o movimento e definir estratégias de luta.
Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília