(Brasília) - Mais uma marca negativa da gestão de Paulo Evangelista: a PLR paga aos funcionários. Na esteira de um péssimo resultado do banco em 2013,ano da gestão de Paulo Evangelista, os funcionários do BRB amargaram neste mês de março mais uma decepção, o pagamento de uma PLR muito aquém do que mereciam, até porque, o básico que se cobra dos funcionários foi atingido: as metas.
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Crentes de que ao cumprirem estas metas estariam contribuindo sobremaneira para o resultado, os funcionários do BRB não escondem o nível de decepção pelo valor recebido agora em março. E a primeira pergunta que se faz é: para que estas metas abusivas, se sequer permitem uma PLR robusta? Outra pergunta se segue: qual planejamento é feito quando se define metas, se estas não contribuem para um resultado melhor da instituição? E ainda: em quanto as metas definidas pela diretoria contribuem para o resultado se, mesmo atingidas, o banco apresenta resultado tão ruim? Caberia a Paulo Evangelista responder ao conjunto de funcionários estas indagações, para, no mínimo, trazer alguma clareza sobre esta situação absurda: metas alcançadas, lucro em declínio e PLR decepcionante.
Outro aspecto que o conjunto de funcionários gostaria imensamente de ver é uma atitude do conjunto da diretoria em abrir mão de sua própria PLR, pois, em que pese o recuo considerável do lucro no segundo semestre de 2013, os diretores, vices presidentes e presidente do banco continuam a receber três remunerações, ou seja, um diretor receberá R$ 96 mil; um vice-presidente R$ 126 mil e o presidente R$ 147 mil. A bem da verdade, por determinação do Banco Central, a metade deste valor será em ações do banco a serem resgatadas daqui a três anos, mas, mesmo assim, convenhamos, ainda receberão uma bela bolada em espécie, sendo que, o maior valor pago a funcionários é de pouco mais de R$ 7.400,00.
“Seria justo e um gesto de consideração dos diretores se estes também reduzissem sua PLR na mesma proporção da diminuição ocorrida para os funcionários. É de grande indignação ver a decepção dos funcionários, que cumpriram as metas, receberem tão pouco, e a diretoria como um todo continuar com sua belíssima PLR, independente disso. É de fato um acinte”, destaca o diretor do Sindicato Daniel de Oliveira.
Fonte: Seeb/Brasília - Da Redaçᆪo