Belém PA - Com cerca de 300.000 habitantes, o município de Santarém, no oeste do Pará cresce e atrai novos moradores e também correntistas. Mas esse crescimento populacional não acompanha o mesmo ritmo do crescimento de agências e contratação de mais bancários e bancárias na região.
O município conta com apenas 15 agências bancárias para dar conta de toda demanda e o resultado é visto no dia-a-dia dentro e fora das unidades: superlotação, filas quilométricas e poucos bancários. “Passamos uma semana visitando e reunindo com os bancários e bancárias de Santarém e Itaituba e por conta de tanta demanda foi até difícil conseguir conversar com os trabalhadores. Sabemos que o problema não é exclusivo da região oeste, mas sim em todo o nosso Estado e por isso essas reivindicações estão sempre nas nossas pautas das Campanhas Nacionais, pois esses problemas afetam direta e indiretamente na qualidade de vida e saúde do bancário”, afirma o diretor do Sindicato, Sandro Mattos.
Outra demanda da categoria em Santarém veio da área meio da Caixa Econômica que pede o retorno de um vigilante armado para o prédio onde funciona o setor. “Por mais que o espaço não funcione como uma agência bancária isso não significa que os trabalhadores e trabalhadoras da unidade não necessitem de segurança, por isso iremos encaminhar um ofício para a Gigov cobrando providências”, destaca o diretor do Sindicato na região, Joacy Belém.
Além das visitas as agências bancárias, o Sindicato também fez plantão jurídico na subsede e fechou a semana com um ato nacional em defesa de uma Caixa 100% pública que contou com a solidariedade de clientes e usuários e virou destaque nos veículos de comunicação local.
Itaituba – O Sindicato também desembarcou em Itaituba e se reuniu com bancários e bancária do Banco do Brasil e Banpará. As condições precárias da agência do Banco do Estado do Pará do município chamaram a atenᄃão da entidade.
“A agência existe há pelo menos 20 anos e segundo relatos dos colegas nunca passou por reforma. A ação do tempo pode ser vista nas paredes com rachaduras, fios elétricos também estão expostos e até a placa com o nome do banco está prestes a cair. A necessidade de reforma é urgente e os bancários, clientes e usuários precisam de um local decente e seguro para trabalhar e receber atendimento. Iremos comunicar o caso ao setor responsável do banco aqui em Belém e também aos órgãos competentes”, finaliza Sandro Mattos.