Em Campo Grande a Diretoria do SEEB/CG fez a entrega de uma carta aberta a população e aos colegas da Caixa nas duas maiores agências - Ag Centro e Agência Barão - apoio total de todos. A LUTA continua.
O 27 de fevereiro foi marcado por ações na porta das agências e centenas de postagens nas redes sociais com a hashtag #acaixaédopovo. Na próxima sexta-feira, comitê formado por Fenae, Contraf/CUT e centrais sindicais se reúne para definir as próximas mobilizações.
O Dia Nacional de Luta em Defesa da Caixa 100% Pública, realizado na última sexta-feira, 27 de fevereiro, foi histórico. Em todo o país, empregados do banco e entidades do movimento sindical e associativo deram o recado: não aceitam a proposta de abertura de capital da empresa. Foram ações na porta das unidades, retardamento de abertura de agências, distribuição do manifesto “A Caixa não se vende” e muitas fotos postadas nas redes sociais.
Segundo levantamento preliminar, baseado nas informações repassadas à Fenae e à Contraf/CUT pelas Apcefs e sindicatos, houve atividades em localidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Campo Grande, Salvador, Fortaleza, Florianópolis, João Pessoa, Teresina, Cuiabá, Alagoas, Rondônia, Campinas (SP), Piracicaba (SP), Londrina (PR), Santos (SP), Criciúma (SC), Teófilo Otoni (MG), Dourados (MS), Campina Grande (PB), Irecê (BA), Novo Hamburgo (RS), Umuarama (PR), Feira de Santana (BA), entre outras.
Para o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, a mobilização é fundamental para fortalecer a defesa da Caixa 100% pública e estruturada de forma múltipla, além de rentável e a serviço do Brasil. “O banco mostra todos os dias a importância que tem na vida do povo, notadamente nos setores mais carentes. Tem conquistado clientes, emprestado recursos para habitação, injetado bilhões de Reais na economia e sido protagonista no desenvolvimento social do país. Não há razão para a abertura de capital”, afirma.
Fabiana Matheus, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa – Contraf/CUT), parabeniza a categoria pelas atividades de sexta-feira. “Os 101,5 mil trabalhadores deram um sonoro recado: não vamos deixar vender qualquer pedaço que seja do banco. A Caixa que o Brasil precisa é 100% pública”, diz. Ela, porém, adverte: “A mobilização contra a proposta de abertura de capital não pode parar. Vamos organizar outras ações e convocar os empregados. A luta continua e, tudo indica, será longa. Mas vamos vencer”.
Na avaliação de Natascha Brayner, diretora de Comunicação e Imprensa da Fenae, a participação dos trabalhadores nas ações realizadas nas redes sociais foi muito positiva. “Centenas de fotos foram tiradas com o cartaz que enviamos e postadas com a hashtag #acaixaédopovo, principalmente no Facebook e no Instagram. Outras centenas de imagens foram enviadas para o e-mail caixapublica@fenae.org.br, muitas das quais publicamos em um álbum no Facebook da Federação. E várias fotos continuam chegando”, relata.
Comitê
O Comitê em Defesa da Caixa 100% Pública vai realizar a primeira reunião na próxima sexta-feira, dia 6 de março. Será na sede da Fenae, em Brasília (DF). Além da Federação, integram o grupo a Contraf/CUT, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a CTB, a Intersindical e a CSP-Conlutas. O comitê foi criado no dia 26 de fevereiro, durante ato na Câmara dos Deputados. “A ideia é unificar e fortalecer as ações, definindo um calendário de novas mobilizações pelo país”, explica Fabiana Matheus.
Jair Pedro Ferreira observa que é fundamental que o debate seja levado para Prefeituras, Câmaras de Vereadores, associações de moradores, entidades de moradia popular, entre vários outros segmentos. “Essa precisa ser uma luta não apenas dos empregados, mas de toda a sociedade. A Caixa é um patrimônio do povo. E está claro que o modelo 100% público é o melhor para que ela continue a serviço dos brasileiros”, destaca.
Clique aqui e veja o álbum de fotos no Facebook da Fenae.
Clique aqui e confira o manifesto “A Caixa não se vende”.
Fonte: Fenae Net