Brasília - O balanço do segundo dia de greve no Distrito Federal mostra que o movimento continua forte e a maioria das agências e dos postos de atendimento bancário (PABs) da região não está funcionando devido à adesão dos bancários à paralisação por tempo indeterminado.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não propôs negociação desde o início da greve. Diante dessa postura intransigente dos patrões, a categoria segue forte na greve e pressiona para que os itens da pauta de reivindicações avancem.
“Os bancários continuam ampliando a greve e os comitês de esclarecimento estão percorrendo os locais de trabalho e conscientizando sobre a necessidade da paralisação. A população não tem feito críticas agressivas, porque entende que a greve deverá melhorar o atendimento e a segurança dos bancos”, destaca o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo, que também é bancário do Banco do Brasil.
Ato contra a independência do Banco Central
Entre as atividades da Campanha Nacional dos Bancários, o Sindicato convoca todos os trabalhadores do ramo financeiro para um ato em frente ao Banco Central (Bacen), no Setor de Autarquias Sul (SAS), nesta quinta-feira (2), às 17h.
A atividade está sendo realizada em conjunto com a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) e a CUT Brasília para reafirmar o posicionamento contra a independência do órgão, para que o banco continue trabalhando a favor da sociedade brasileira e não a serviço da ganância do sistema financeiro.
A pauta de reivindicações dos bancários também inclui a regulamentação do sistema financeiro e a redução de taxas e juros abusivos.
Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação
17 de Junho de 2021 às 08:35
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