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2 de Outubro de 2014 às 18:15

02/10/2014 - Greve dos bancários continua forte no Estado do Pará no terceiro dia


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Belém PA - O terceiro dia de greve da categoria bancária (2) começou com a retomada da mesa de negociação com o Banparᄀ, que teve início ontem; e ato em frente ao Banco Central contra a proposta de independência do banco.

Enquanto o Sindicato, Contraf-CUT e Fetec-CUT/CN se reuniam com a direção do Banpará dentro da matriz do banco, bancários e bancárias aguardavam do lado de fora o resultado, com a expectativa de uma proposta capaz de tirá-los da greve.

Já outra parte da categoria se concentrou em frente ao Banco Central (BC) pela defesa de um banco independente dos banqueiros e não da sociedade, contra a limitação do papel dos bancos públicos e o fim do crédito direcionado.

“Infelizmente os trabalhadores e trabalhadoras, além da população de baixa renda estão ameaçados se a proposta de governo de determinados candidatos se concretizarem, o que significa a implantação da terceirização, a extinção dos financiamentos a juros mais baixos da agricultura familiar, dos programas de moradia, do microcrédito e das obras necessárias de infraestrutura. Não podemos permitir que o retrocesso volte, temos que continuar avançando em melhorias econômicas e sociais para toda a população brasileira”, destacou o diretor do Sindicato, Gilmar Santos.

A manifestação em frente à sede do Banco Central contou também com o apoio da Central Única dos Trabalhadores, maior central sindical da América Latina. Além da capital paraense, o mesmo ato se repetiu em outras capitais onde tem sede do BC: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Curitiba, Porto Alegre e Fortaleza.

Censura-no-Basa
Banco da Amazônia – Assim como nas greves passadas, o Banco da Amazônia segue a mesma postura intransigente e ameaçadora. Para intimidar o funcionalismo a nᆪo lutar por melhores salários e condições de trabalho, o banco instalou em um dos principais acessos da unidade uma câmera filmadora e um microfone.

“Ao invés de o banco se preocupar em apresentar uma proposta melhor e decente para seus trabalhadores, ele prefere encontrar meios para intimidar o funcionalismo a não lutar por um reajuste e condições de trabalho dignos, que é o que se faz em uma greve, um mecanismo justo, garantido em lei. Mas não vamos recuar, pelo contrário, vamos intensificar ainda mais o nosso movimento”, ressaltou o diretor do Sindicato e funcionário do banco, Sérgio Trindade.

 

 

Fonte: Bancários PA


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