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2 de Outubro de 2014 às 14:11

02/10/2014 - 63 agências bancárias de Campo Grande aderem ao segundo dia de greve


Escrito por Andréia Cercarioli - SEEB/Campo Grande MS

 

Campo Grande MS - No segundo dia de greve (01 de outubro de 2014), 63 agências bancárias fecharam em Campo Grande. Dentre elas: 15 agências do Banco do Brasil; 22 agências da Caixa Econômica Federal; 5 agências do Bradesco, 8 do Banco Itaú, 5 agências do Santander e 01 agência do Banco Safra.

 

“Não é apenas por aumento de salário, mas exigimos também mais segurança e saúde, além de mais contratações, já que o número de funcionários é muito reduzido e prejudica o atendimento”, enfatiza o Secretário-Geral do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Edvaldo Franco Barros.

 

A categoria pede também o fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, isonomia de direitos para funcionários afastados por motivo de saúde; manutenção dos planos de saúde na aposentadoria; fim das demissões e da rotatividade; mais contratações; proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT); aumento da inclusão bancária; combate às terceirizações; Plano de Cargos, Carreiras e Salários para os bancários; auxílio-educação para custear o pagamento de graduação e pós-graduação.

 

Os bancários exigem ainda um plano de prevenção contra assaltos e sequestros em cumprimento a Lei 7.102/83, que prevê a garantia da segurança em agências e postos de atendimentos bancário, com pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; além do fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários, bem como igualdade nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência.

 

Negociação

Os bancários querem reajuste de 12,5% nos salários, piso salarial de R$ 2.979,25 e aumento maior para os vales refeição, alimentação e auxílio-creche/babá; que estão entre os 20 itens da reivindicação. Na última reunião com os sindicalistas, no sábado (28), a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) propôs aumentar de 7% para 7,35% o reajuste salarial. Sindicalistas de todas as regiões do país negaram a proposta.

 

A categoria cobra ainda o fim das dispensas sem motivo, da cobrança por metas, ampliação dos itens do projeto piloto de segurança para todo o Brasil e igualdade de oportunidades na ascensão profissional.


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