O Dia Nacional de Luta em defesa da Caixa 100% pública, promovido pela Contraf-CUT, federações, sindicatos e Fenae, realizado nesta sexta-feira (27), reforçou o movimento dos bancários para ganhar o apoio da sociedade contra a proposta de abertura do capital social d instituição.
Para o presidente da Fetec-CUT/CN, José Avelino, defender a Caixa 100% pública é defender o direito de todos os brasileiros a moradia e ao acesso aos programas sociais. "A Caixa é patrimônio de todos os brasileiros. É muito mais do que um banco, e sua história demonstra claramente essa vocação em atender o povo", destacou Avelino.
Houve envolvimento do conjunto das entidades sindicais e associativas e dos empregados, com a realização de reuniões nos locais de trabalho, manifestações, protestos, abraços simbólicos, retardamento na abertura de unidades e distribuição de carta aberta aos clientes.
Os empregados também postaram fotos nas redes sociais segurando o cartaz com a frase "Eu defendo a Caixa 100% pública". Muitas imagens foram postadas com a hashtag #acaixaédopovo
O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, avalia que foi dado um passo importante, mas muitos outros ainda precisam ser dados. Ele salienta que "esse não é um debate corporativo, mas de dimensão que envolve toda a sociedade".
"Se houver a abertura de capital, quem vai mandar na empresa serão os acionistas. A Caixa não pertence ao mercado, mas ao povo brasileiro", ressalta Cordeiro. "Queremos que a Caixa sirva à sociedade e não se sirva da sociedade".
Para o presidente da Contraf-CUT, o Dia Nacional de Luta fechou positivamente uma semana de intensas atividades que o movimento sindical e associativo promoveu em todo o país.
Na quarta-feira (25), a Contraf-CUT, a Fenae e a deputada federal Erika Kokay (PT-DF) realizaram um ato em defesa do banco na Câmara, com a participação de centrais sindicais e parlamentares. Foi criado um comitê em defesa da manutenção da Caixa 100% pública.
A ideia é unificar e fortalecer as ações contra a proposta de abertura de capital do banco. Para Jair Pedro Ferreira, presidente da Fenae, "é uma luta coletiva. Precisamos ter determinação, e esse comitê será fundamental para a vitória".
Para Erika Kokay, que participou nesta sexta-feira de manifestação em Brasília, não há justificativas para que se abra o capital do banco. "Isso significa arrancar a Caixa do povo brasileiro e fazer com que o banco deixe de cumprir a função social para a qual ela foi criada, além de interferir no crescimento vertiginoso do banco no mercado financeiro. É tentar fazer com que a Caixa seja igual aos outros bancos", afirmou.
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Fonte: Fetec-CUT/CN com Contraf-CUT