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1 de Outubro de 2014 às 18:14

01/10/2014 - 2º Dia - Greve em Mato Grosso segue forte com 221 agências paralisadas nesta quarta-feira


Por Marcela Brito - SEEB-Mato Grosso

Cuiabá MT - A greve nacional dos bancários está no segundo dia e já paralisou as atividades de 211 agências em Mato Grosso, conforme levantamento do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) desta quarta-feira (01). Houve aumento de adesão nos municípios do interior e 100% das agências de Cuiabá e Várzea Grande não abriram. 

A valorização dos bancos públicos faz parte das reivindicações dos bancários e está diretamente ligada ao Banco Central  e sua relação com a administração pública, e por este motivo, os bancários em greve protestarão contra a independência do Banco Central e contra a limitação dos bancos públicos. O protesto também defenderá além de um Banco Central para o povo, a manutenção do crédito direcionado.

“Nossa defesa é contra a proposta apresentada nacionalmente onde dá ao Banco Central independência, ou seja, entrega esta instituição que hoje tem a participação do governo eleito pelo povo para os banqueiros que só priorizam os lucros e não a vida das pessoas. Entre as consequencias da independência está o fim do crédito direcionado e o enfraquecimento dos bancos públicos. Estamos firmes nesta greve e somos contra o plano de governo que determina a independência do Banco Central”, afirma o presidente do SEEB-MT, José Guerra.

Greve forte
O Segundo dia de greve segue forte em Mato Grosso. Os municípios que fazem parte da luta por valorização da categoria são Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Bugres, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Lucas do Rio Verde, Nobres,Tangara da Serra, Sorriso, São Jose dos Quatro Marcos, Rio Branco, Nova Mutum, Alta Floresta, Pontes e Lacerd, Mirassol d´Oeste, Sinop, Guarantã do Norte, Juína, Juara, Poconé, Peixoto de Azevedo, Colider, Araputanga, Sapezal, Matupá, Rosário Oeste, Arenápolis, São José do Rio Claro,Jauru e Diamantino.

As principais reivindicações da categoria são 12,5% de reajuste, valorização do piso salarial, PLR maior, garantia de emprego, melhores condições de saúde e trabalho, com fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança nas agências e igualdade de oportunidades. Até o momento não houve nenhuma proposta dos bancos para voltar às negociações. 


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