Crédito: Contraf-CUT
A negociação com a Fenaban sobre igualdade de oportunidades, acontece no dia 9 de setembro
A Comissão de Gênero, Raça, Orientação Sexual e Trabalhadores e Trabalhadoras com Deficiência (CGROS) e o Coletivo Nacional das Mulheres da Contraf-CUT se reuniram nesta segunda-feira (31), na sede da Confederação, em São Paulo, contou com a participação de representantes de todas as federações para definir as prioridades para a negociação da Campanha Nacional com a Fenaban sobre igualdade de oportunidades, que será realizada no dia 9 de setembro.
Na mesa de negociação, serão debatidos a promoção de igualdade de oportunidades profissionais, isonomia de tratamento para homoafetivos, contratação de trabalhadores com deficiência, maior participação de negros e negras no setor bancários, com salário igual, e uma campanha conjunta de combate ao assédio sexual, tema que incomoda 12% da categoria, segundo a Consulta Nacional 2015.
"A expectativa dos trabalhadores é que este ano possamos avançar realmente nesses temas sempre presentes nas campanhas anteriores", afirmou Fabiano Paulo da Silva Junior, Secretário de Políticas Sociais destaca a Organização do Coletivo Nacional da Gros
Elaine Cutis, secretária da Mulher, lembra que as mulheres representam quase metade da categoria, com qualificação igual ou superior. "Mas, o Censo da Diversidade aponta que isso não reflete nas oportunidades e nos salários. Quando observamos mulher negra, especificamente, esse número sequer aparece no Censo. É preciso corrigir urgente essa distorção. Um setor com altos lucros, como o dos banqueiros, e que utiliza a responsabilidade social como marketing tem de avançar nessas temáticas", destacou.
O encontro também debateu a organização dos coletivos, que pretendem se reunir bimestral ou trimestralmente. "Vamos criar o coletivo de igualdade racial para debater a participação de negros na categoria e ampliar o debate na sociedade contra o racismo e o preconceito", revelou Almir Costa de Aguiar, secretário de Combate ao Racismo.
Os presentes definiram ainda um plano de ação para a atual gestão. Um ponto estratégico é a organização de um seminário, com especialistas sobre os temas, para aprofundar o debate.
Fonte: Contraf-CUT