Por SEEB/Mato Grosso - Da Redação
Cuiabá MT - Os funcionários lotados na Plataforma de Suporte Operacionais (PSO), que atuam como caixas substitutos nas agências do Banco do Brasil (BB) em Cuiabá, nesta quinta-feira, dia 30 de abril, paralisaram as atividades por 24 horas para cobrar do banco o cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de 2013/2014, onde o banco se comprometeu a efetivar todos os escriturários que atuavam há mais de 90 dias como caixa executivo.
De acordo com o secretário de assuntos jurídicos do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB/MT) e funcionário do BB, Alex Rodrigues, o Banco do Brasil, apesar de reconhecer o problema de mato grosso, apresentou uma proposta de efetivar apenas 10 vagas, neste momento. “Para o Sindicato e funcionários do PSO a proposta é insuficiente, pois são 40 escriturários que atuam na atividade de caixa no PSO e desses mais de 30 atuam há mais de dois anos como Caixa, e pelo menos 18 trabalham há mais de 5 anos na função de Caixa”, explica.
“É vergonhoso ver o banco alardeando lucros, mas desrespeita seus funcionários, descumprindo o compromisso assinado há mais de dois anos. A paralisação de hoje é para exigir que o BB efetive todos os caixas substitutos, Já!”, crítica o diretor do SEEB/MT.
Durante a paralisação na porta da Agência do BB, localizada no Centro de Cuiabá, o presidente do Seeb/MT, José Guerra, manifestou sua indignação com a postura do banco, que descumpre o Acordo Coletivo de 2013/2014. “O Banco do Brasil está sendo injusto com esses trabalhadores que estão há mais de dois atuando como caixas substitutos, exercendo uma função primordial para o Banco que nega direitos elementares aos seus funcionários. É inadmissível que esses trabalhadores permaneçam em uma situação tão injusta”, avalia o presidente do SEEB/MT.
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT/MT) e diretor do SEEB/MT, João Luiz Dourado, a luta dos funcionários do PSO é justa. “São trabalhadores lutando pelo direito de efetivação. É uma luta justa, e o Banco do Brasil tem a obrigação e o dever de efetivar esses trabalhadores para que eles possam ter melhores condições de trabalho e sobretudo, serem respeitados para que possam atender com qualidade a população. E, exigir isso do Banco é também compromisso com os funcionários e com os usuários e clientes. Que esses trabalhadores possam ser incentivados e remunerados corretamente pela função que exercem. Portanto, hoje é um dia de Luta”, disse, ressaltando a luta e a paralisação dos profissionais da educação.
O presidente da CUT/MT também lembrou o massacre contra os professores, promovido pelo governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), duramente criticado nas redes sociais. Mais de cem manifestantes ficaram feridas após ação da Polícia Militar no Centro Cívico da capital paranaense.
O vereador Arilson Silva e ex-presidente do SEEB/MT, também esteve presente e manifestou seu apoio aos funcionários do PSO e parabenizou o Sindicato por cobrar dos banco respeito e dignidade aos bancários.