Brasília - Consolidando a postura intransigente e despretensiosa, esse é o resultado do processo de negociação com o BRB. De 66 cláusulas da pauta específica, o banco acatou somente duas: uma que concede 10 dias de carência no cheque especial, a exemplo do que ocorre para clientes que pagam kit serviços; e outra que isenta os funcionários do ressarcimento de bens da instituição financeira, tais como notebooks, calculadoras, entre outros, no caso de sinistros (assaltos).
“Esta proposta ou ausência dela só pode ser qualificada de zombaria, irresponsabilidade e cinismo”, afirma o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio, que também é bancário do BRB.
O BRB afirmou que ainda não tem nova negociação em vista, ao que o Sindicato respondeu que não haveria outro caminho senão a greve.
O Sindicato ainda se colocou à disposição para, caso o BRB resolva apresentar uma proposta, continuar o processo negocial.
Sobre a possibilidade de uma nova negociação, o Sindicato cobrou a presença da diretoria do banco, do presidente, da diretora de Gestão de Pessoas e do diretor Financeiro, Carlos Raposo.
Segundo denúncias recebidas pelo Sindicato, na negociação ocorrida na sexta (18), Carlos Raposo, num ataque de histeria, teceu comentários desrespeitosos contra o banco, os trabalhadores e o processo negocial.
Veja aqui foram as negociações até aqui com a Fenaban e com os bancos públicos federais e regionais.
Fonte: SEEB/Brasília - Da Redação