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14 de Novembro de 2016 às 12:48

"Nenhum direito a menos" - Alertam dos Trabalhadores pelas ruas de Cuiabá


Crédito: SEEB/MT

Cuiabá MT - O recado foi dado: Só com Greve Geral para barrar a retirada de direitos! Esse foi o grito de resistência de mais de 1000 trabalhadores e trabalhadores, do campo e da cidade, ligados aos movimentos sindicais, estudantis e sociais em Cuiabá, capital de Mato Grosso, nesta sexta (11/11),- Dia Nacional de Greve e de Paralisações por todo o Brasil. 
 
As atividades, neste dia de luta, começaram às 7h, com os servidores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Greve desde o dia 24 de outubro. Eles ocupação das guaritas da Universidade, impedindo entrada e saída de veículos. Além dessa atividade a juventude ligada ao movimento estudantil, MST e Levante ocuparam a Praça Ipiranga desde o período da manhã com faixa e cartazes. E, agora, com reforço dos Trabalhadores da Educação de vários cantos do Estado de Mato Grosso, os manifestantes percorrem o centro de Cuiabá denunciando o golpe na classe trabalhadora. 
 
A chuva que caiu na Capital de Mato Grosso não foi suficiente para impedir a Caminhada que teve o objetivo chamar a alertar a população contra o golpe nos direitos sociais promovida pelo governo e congressos golpistas. 
 
"Só ocupando as ruas e cruzando os braços é possível barrar projetos nefastos como: a PEC 55/16 (PEC 241), - PEC da Morte -,  a Reforma do Ensino Médio, o PL 6547, que vende o Petróleo brasileiro, a Lei da Escola sem Partido, Lei da Amordaça, e a Reforma da Previdência.  Só com a união dos trabalhadores para conter a onda conservadora que quer privatizar e rasgar a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas)”, afirmou o presidente da Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso (CUT/MT), João Dourado. 
 
O Sindicato dos Bancários de MT, representado pelo o secretário de  patrimônio e orçamento, José Guerra, Contrapôs o argumento do governo da contenção de gastos apresentando os índices que fazem a farra dos recursos, com aumento de 41% dos salários do Judiciário, 36% para os políticos, mais aumentos para os valores dos cartões corporativos dos políticos, entre outros.

Já o representante da União Nacional dos Estudantes (UNE), Vinícius Brasilino, avaliou que as medidas federais querem mudar a relação de trabalho e formação, acabando com as lutas históricas dos trabalhadores para a conquista das cotas, as políticas de acesso a universidade. “Se querem cortar regalias então comecem com o auxílio moradia dos deputados, os cartões de crédito corporativos”, afirmou.

Com informações Sintep MT e CUT MT


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