Campo Grande MS - As manifestações dos empregados da Caixa nas cidades brasileiras em função do Dia Nacional de Luta seguem o curso para o fortalecimento de paralisações das atividades nas unidades da Caixa, marcado para o dia 24 de março, quinta-feira, contra a reestruturação do banco.
Os trabalhadores da Caixa Econômica Federal querem mais contratações e melhores condições de trabalho nas unidades, o inverso do que vem sendo feito pela diretoria do banco com o projeto de reestruturação, que está sendo tocado sem qualquer consulta aos empregados ou avaliação de impacto do que o fechamento de agências, por exemplo, representará para a sociedade brasileira.
O Dia Nacional de Luta foi convocado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) para 24 de março para que o processo de desmonte do banco, iniciado em 10 de março, seja suspenso.
Segundo o Diretor de Finanças do SEEB/CG, Cícero Roberto, “aqui no MS nesta primeira fase várias unidades das áreas meio serão afetadas mas a Caixa ainda não informou quais e a quantidade de empregados que serão atingidos com este processo. Como a Caixa tem agido de forma unilateral os empregados e os representantes da entidades não são ouvidos e muito menos informados das decisões, o que tem gerado dúvidas e revolta entre todos os empregados. Vamos preparar o dia de luta e agir de forma coordenada nacionalmente tomando todas as medidas possíveis para coibir estes abusos contra os empregados da Caixa.”
A orientação da CEE/Caixa é que federações e sindicatos realizem atividades, como retardamento de abertura de agências e paralisações. A comissão destaca a importância da participação de toda a categoria, a fim de cobrar, entre outros, a retomada das contratações e melhores condições de trabalho.
Na quarta-feira (16), durante manifestações em Brasília e no Rio de Janeiro, os bancários demonstraram a insatisfação com as medidas adotadas. “Temos que mostrar, nas ações a serem realizadas por federações e sindicatos, toda nossa indignação com o formato dessa reestruturação. Mais uma vez, a categoria vai mostrar sua força”, ressaltou a coordenadora da CEE, Fabiana Matheus, na ocasião das reuniões de dia 16. Naquela data, em Brasília (DF), o Sindicato dos Bancários retardou por uma hora o funcionamento da entrada principal da Matriz I. A atividade reuniu dezenas de bancários.
Segundo o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, a falta de transparência tem deixado a categoria aterrorizada. “Esse processo está sendo colocado em prática de forma unilateral. Não houve diálogo com empregados e entidades representativas. Não podemos permitir esse desrespeito, nem prejuízos aos trabalhadores e retrocessos”, diz ele.
A orientação da CEE/Caixa é que federações e sindicatos realizem atividades, como retardamento de abertura de agências e paralisações. A comissão destaca a importância da participação de toda a categoria, a fim de cobrar, entre outros, a retomada das contratações e melhores condições de trabalho.
Sindicatos do Nordeste estão traçando estratégias de luta, para esta terça-feira,22/3, em Recife (PE), após uma reunião da Fetrafi/NE, reunindo todos os sindicatos.
Fonte: SEEB/CG com FENAE