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19 de Junho de 2016 às 19:03

Congressos do BB e da Caixa são exemplos de mobilização da categoria

Em um período de ameaça aos bancos públicos, mais de 800 bancários se reúnem para definir rumos da luta. Veja aqui as resoluções e debates aprovados


São Paulo - “Encerramos, acumulamos e agora vamos à luta. Tenho certeza que cada bancário e cada bancária sai daqui convicto de uma coisa: só a luta te garante!”, afirmou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT, ao final do 27º Congresso Nacional dos Funcionários do BB e do 32º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), neste domingo (19).

Durante três dias, mais de 800 trabalhadores, entre delegados, convidados e observadores estiveram presentes no Hotel Holiday Inn, no Parque Anhembi, em São Paulo, para debater as demandas dos trabalhadores do Banco do Brasil e da Caixa. “Fizemos isso num momento histórico de conjuntura, num momento em que os bancos públicos estão sendo ameaçados por um governo interino golpista”, ressaltou Roberto von der Osten.

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Cada um dos congressos aprovou as pautas específicas, que serão encaminhadas aos bancos. O presidente da Contraf-CUT agradeceu a cada bancário e bancária que participou e contribuiu para a construção do nosso pensamento a respeito da conjuntura e da campanha nacional. “Quero agradecer a todos os sindicatos e federações, que fizeram debate no seu âmbito, trouxeram seus delegados e, com todo respeito, fizemos o debate da nossa diversidade para a construção de uma posição para nós defendermos os bancos públicos e defender nossa campanha nacional. “

O Secretário-geral da Contraf-CUT, Carlos de Souza, enalteceu a importância do 1º Seminário Nacional em Defesa dos Bancos Públicos, realizado na sexta-feira (17). Com o objetivo de debater a grande ameaça que o governo do presidente interino, Michel Temer representa ao patrimônio público, o Seminário reuniu bancários de bancos públicos e privados, além de envolver diversos atores da sociedade civil, movimentos sindicais, sociais e populares, MST e parlamentares.

Para ele, a volta da agenda neoliberal significa a abertura de capital de empresas públicas, desregulamentação, extinção de órgãos de controle, dispensa de licitação, retirada de direitos, enfim, um grande retrocesso para o país. “Estamos vivenciando o mesmo enredo usado pelo governo FHC para justificar a entrega do patrimônio brasileiro na década de 90. Diante desse quadro preocupante, estaremos reunindo forças neste seminário para construir uma grande unidade nacional em defesa dos bancos públicos.”

Fonte: Rede Nacional de Comunicação dos Bancários


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