São Paulo - O Coordenador Nacional da Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil do Brasil, Marco Aurélio Alves, avaliou que haverá maior adesão dos bancários do BMB às atividades da Campanha Nacional dos Bancários. “Para nós, o encontro foi excelente. Somos um anão em terra de gigantes, mas ter participado deste encontro nacional eleva nossa autoestima, potencializa nossa atuação no nosso banco e também contribuiu com a categoria, porque os bancários do Mercantil do Brasil podem entrar de vez na Campanha Nacional. Saímos fortalecidos para o duro embate que teremos na campanha salarial”, disse.
Humberto Faria, do Sindicato dos Bancários de Taubaté, funcionário do BMB, concordou com o colega. “Não conseguimos nos encontrar enquanto funcionários do BMB. Na última vez que nos encontramos tinha umas três ou quatro pessoas. Fiquei espantado quando cheguei na sala e vi um monte de gente. Isso ajuda muito na nossa organização”, afirmou.
Marco Aurélio destacou também o caráter formativo e informativo do encontro. “Além de contribuir com nossa organização, pudemos trocar informações sobre questões específicas que acontecem em cada uma das bases, em cada cidade onde o banco possui agências”, disse. Para ele, os dirigentes e demais bancários do Mercantil do Brasil que estiveram presentes poderão levar as informações para suas bases e melhorar sua atuação e ampliar a proximidade com os bancários que trabalham nas agências. “O encontro foi excelente para nós. Esperamos estar aqui no ano que vem”.
MINUTA DE REIVINDICAÇÕES
O grupo fechou a minuta de reinvindicações específicas, restando apenas dois pontos a serem discutidos individualmente em cada sindicato e posteriormente repassado à coordenação nacional.
Um destes pontos é a questão da mudança do plano de saúde. Em decorrência do encerramento das atividades da Unimed Paulistana, o banco vai mudar o plano de saúde dos funcionários para o Bradesco Saúde, ou Bradesco Seguros. “Isso já foi definido pelo banco. Em Belo Horizonte será mantida a Unimed BH. Vamos reivindicar que quem quiser manter a Unimed onde ela ainda esteja funcionando tenha esta possibilidade. Ou, então, que o banco arque com a diferença do custo a maior que deve ser paga pelo funcionário”, explicou Marco Aurélio.
Outro ponto é o PLR, que é próprio do banco. As reivindicações são de redução das metas e que elas sejam objetivas e definidas com maior clareza e transparência. Também tem que ser esclarecida a premiação aos escriturários. “Vamos agendar uma reunião com o banco na Contraf-CUT para iniciarmos a conversa sobre a PLR”, informou o coordenador nacional do BMB.