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11 de Novembro de 2016 às 22:22

Bancários de Rondônia participam do Dia Nacional de Greve


Crédito: SEEB/RO

Porto Velho RO - A exemplo do que aconteceu em todo o pais, os bancários de Rondônia também participaram do Dia Nacional de Greve e Paralisações, convocado pelas centrais sindicais e que aconteceu na manhã desta sexta-feira, 11 de novembro.  Os principais motes dos protestos e paralisações são a rejeição à PEC 241 (agora PEC 55 no Senado) que congelará por 20 anos os investimentos em serviços públicos essenciais à população, especialmente nas áreas da Saúde (Sistema Único de Saúde) e Educação (pública e gratuita), à reforma da Previdência e a uma reforma trabalhista que retira direitos garantidos e conquistados pela classe trabalhadora, a começar pela terceirização sem limites da PEC 30.

Em Rondônia o manifesto começou com concentração na frente da Praça Madeira-Mamoré e seguiu em passeata pelas ruas do Centro de Porto Velho, continuou pela avenida Farqhuar até ser concluído em frente ao CPA (Centro Político Administrativo), onde estão localizadas todas as secretarias do Governo Estadual.

Além do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro de Rondônia (SEEB-RO), participaram desta grande manifestação dirigentes e representados de inúmeros sindicatos, de centrais sindicais, estudantes de escolas públicas e Secundaristas.

O presidente do SEEB-RO, José Pinheiro, disse, em seu discurso, que os bancários não poderiam ficar de fora deste importante momento de luta de toda a classe trabalhadora, que reivindica a imediata extinção de todos os projetos e iniciativas do Governo Federal, do Legislativo e do Judiciário que causam - ou vão causar - perdas para todos os trabalhadores e a sociedade em geral.

"Nós bancários não vamos nos curvar diante desta tentativa de ataque aos nossos direitos e aos direitos de toda a classe trabalhadora. Sabemos que o sistema financeiro é um dos maiores patrocinadores desta onda de projetos que só vem para retirar as conquistas dos trabalhadores, causando o medo e a incerteza de todos com essa ameaça de congelamento de investimentos sociais e também dessa famigerada terceirização sem limites que poderá nos levar para o tempo das cavernas e da escravidão", disparou Pinheiro.

Fonte: SEEB/Rondônia 

 


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