A mobilização iniciada às 08h aconteceu na frente da Agência Centro do Banco Itaú, que fica na região central da cidade e teve a sua abertura retardada em uma hora.
Além dos bancários a atividade contou com a participação, também, de outras categorias filiadas a CUT (Central Única dos Trabalhadores) com data base no segundo semestre.
O objetivo foi fortalecer as campanhas salariais, defender os empregos, a democracia e buscar soluções econômicas que protejam os trabalhadores e a Petrobras, a estatal mais atacada pelos setores conservadores.
Os bancários mostraram que não vão deixar se intimidar com o clima de caos político e econômico que tenta se instalar no país. A classe trabalhadora não deve pagar a conta da crise e não vai permitir ataques aos direitos, a exemplo da terceirização.
O Dia de Luta é também para provar às elites conservadoras que o Brasil não vai aceitar as tentativas de ataque à democracia, como a direita, inconformada com a derrota legítima nas urnas, tenta fazer por meio de golpe.
Somente entre as principais categorias filiadas à CUT, mais de 1,8 milhão de trabalhadores no país têm data-base no segundo semestre. Entre eles, metalúrgicos (602 mil), bancários (410 mil), químicos (327.823, incluindo no cálculo os 81.213 petroleiros da FUP), enfermeiros (120 mil), aeronautas (55 mil), aeroviários (18 mil), comerciários (194.437), serviços (37.545), médicos e psicólogos (só de SP são 50 mil).