Entenda o caso:
Em junho de 2023, o Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Amapá (SINTRAF/AP) constatou a ausência de atendimento administrativo presencial do plano de saúde no Amapá. A situação foi repassada ao banco, que por sua vez obteve a informação equivocada do plano de saúde, que afirmou que os serviços estavam sendo prestados normalmente.
Diante da falta de respostas efetivas e da persistência do problema, o sindicato formou uma comissão em conjunto com a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (FETEC-CUT/CN) para investigar a situação e buscar solucionar esse problema de uma vez por todas.
“O Itaú-Unibanco se esquiva ao deixar as funcionárias e funcionários sem assistência médica, hospitalar e laboratorial em várias regiões, principalmente nas cidades do interior, e na capital do Amapá a situação é ainda pior. Estamos com a previsão de uma reunião com Fenaban, onde abordaremos o caso do estado do Amapá”, afirmou Wadson Boaventura, Diretor da Secretaria de Saúde da FETEC-CUT/CN.
A Diretora de Comunicação do Sintraf/AP, e funcionária do Itaú, Janaina Figueiredo, que também é usuária do plano de saúde, fala sobre a inexistência de atendimento no estado. “É um absurdo o que estamos vivendo hoje com o atual plano de saúde contratado pelo banco, o Central Nacional Unimed, que há meses não cumpre com o mínimo, como por exemplo, a realização de exames de sangue, estamos totalmente desassistidos! É uma situação bastante preocupante, pois estamos falando do básico, a saúde do trabalhador. Além da falta de atendimento, ainda enfrentamos diversas dificuldades para solicitar reembolso, depois de sermos obrigados a arcar com os custos de exames e consultas médicas. Esperamos que o banco tome as providências cabíveis para resolver esse problema,” comenta insatisfeita.
Expectativa de solução:
É o que afirma o Presidente do SINTRAF/AP, Samuel Bastos. “Com saúde não se brinca e o descaso do Itaú já passou do limite tolerável, esperamos uma solução que respeite e valorize os trabalhadores do Amapá, onde o atendimento à saúde retorne com a qualidade que se espera para os trabalhadores, que constroem este banco no dia a dia”, reivindica.
Redação Sintraf/AP