Todos os sindicatos da base da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) participaram nesta terça-feira dia 29 do Dia Nacional de Luta contra as demissões injustificadas no banco Itaú, contra a precarização do trabalho bancário, contra o adoecimento da categoria e por mais contratações no maior banco privado brasileiro.
“O Itaú está promovendo uma política agressiva de fechamento de agências e de demissões de funcionários, o que precariza as relações de trabalho e leva ao aumento dos adoecimentos dos trabalhadores. O banco fechou 175 agências somente em 2024”, denuncia Sandro Soares de Mattos, coordenador do Coletivo de Bancários do Itaú da Fetec-CUT/CN.
Além disso, o Itaú tem feito acordos com funcionários e funcionárias afastados por motivos de saúde ou com estabilidades provisórias garantidas por lei para que deixem a empresa. Muitos desses bancários e bancárias estão atualmente afastados pelo INSS, e o banco tem oferecido uma indenização em troca da desistência do afastamento e da estabilidade.
A indenização proposta pelo Itaú inclui o plano de saúde, no qual o banco pretende oferecer valores em dinheiro ao invés de continuar custeando o benefício. Essa oferta, no entanto, implica na quitação plena de todos os direitos relacionados à saúde dos trabalhadores.
“Por todas essas razões, os bancários do Itaú estão protestando em todo o país nesta terça-feira para exigir que o banco para de demitir e de fechar agências, e ponha fim a essa política de precarização das relações do trabalho, que tem provocado uma epidemia de adoecimentos nos locais de trabalho”, critica Sandro, que também é o presidente da Fetec na Comissão de Empresa dos Funcionários do Itaú.
Em todas as bases sindicais da Federação os trabalhadores fizeram paralisações e manifestações para denunciar esses ataques do Itaú aos seus funcionários e funcionárias.
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Fonte: Fetec-CUT/CN