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São Paulo – Pelo terceiro dia consecutivo, manifestantes foram a lojas do Carrefour neste domingo (22) para protestar contra o assassinato de João Alberto Silveira Freitas e pedir o fim do racismo. João Alberto foi assassinado por dois seguranças na noite de quinta-feira (19), no Carrefour localizado na zona norte de Porto Alegre.
No Rio de Janeiro, foram realizados protestos em unidades do Carrefour no Norte Shopping, na zona norte do Rio, em Campo Grande, na zona oeste e em São Gonçalo, na região metropolitana. Os atos foram realizados pela União da Juventude Socialista (UJS) e União de Negros pela Igualdade (Unegro).
Em Salvador, um ato começou pela manhã e foi até o horário do almoço diante de uma loja do Atacadão, atacadista que pertence à rede Carrefour
No litoral paulista houve protestos em Santos e São Vicente, na Baixada Santista. Entre os participantes estavam representantes do Sindicato dos Empregados Terrestres em Transportes Aquaviários e Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Settaport). Em todos os atos ecoou uma mensagem cada vez mais forte em todo o mundo: vidas negras importam.
A Articulação Negra de Pernambuco (Anepe) divulgou nota de repúdio à ação da polícia militar do estado. Na tarde de ontem (21), ao fim de um ato em Boa Viagem, em Recife, houve confusão e a polícia deteve uma ativista sem explicar as razões. Para reprimir manifestantes e defender o supermercado, a operação policial envolveu dez viaturas e um helicóptero, além de um grande número de policiais.