O Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado do Amapá (Sintraf-AP) promoveu, nos dias 24 e 25, em sua sede, o curso "Formação Sindical: História do Movimento Sindical no Brasil, Concepções e Estruturas Sindicais". A capacitação busca apresentar os fatos que construíram o movimento sindical no Brasil e como influenciaram as articulações sindicais atuais.
O curso foi ministrado por Jeter Gomes, pós-graduado em Economia do Trabalho e Sindicalismo. Durante sua apresentação, o educador pontuou fatos históricos decisivos para os avanços do movimento sindical, como os atos da ditadura militar, a estrutura sindical corporativa, os princípios da Central Única dos Trabalhadores (CUT), as mudanças da reforma trabalhista de 2017. Esses foram alguns dos tópicos debatidos na formação.
Compuseram a mesa de abertura do evento, representando a diretoria do Sintraf-AP, a secretária-geral Bruna Athayde, o diretor administrativo e financeiro Edson Gomes, e contou também com a presença do presidente da CUT/AP, Errolflynn paixão, e da presidenta da Associação dos Gestores da Caixa Econômica Federal do Amapá (AGECEF), Joana Lustosa.
O Presidente da CUT/AP, Errolflynn Paixão, contribuiu durante o primeiro dia de formação com suas experiências no movimento sindical. Compartilhou suas vivências durante a ditadura militar e ressaltou a importância da sindicalização para o fortalecimento, valorização e financiamento da atividade sindical, que busca garanti direitos não apenas dos trabalhadores, mas também da população brasileira.
Participaram do curso representantes do Sintraf-AP, CUT/AP, Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis no Estado do Amapá (SINDSEP-AP), Sindicato dos Urbanitários (STIUAP) e Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá, (SINSEPEAP) e Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santana (STRS).
O palestrante, Jeter Gomes, enfatiza a necessidade de mais momentos como este para envolver os jovens na luta sindical. Ele afirma: "Os novos dirigentes sindicais precisam conhecer nossa história e estrutura para compreender o contexto atual. Devemos entender essa composição para defender e propor novas questões, com o propósito de construir um mundo do trabalho mais justo, e formar pessoas dispostas a lutarem por uma sociedade atenta e atuante na luta por seus direitos".
Durante os dias de formação, os participantes tiveram a oportunidade de debater e refletir sobre a conjuntura atual do mercado de trabalho. Discutiram como a reforma trabalhista articulada em 2017 no governo Temer, afetou a relação entre empregados e empregadores, com retrocessos nos diretos obtidos ao longo dos anos, através de muita luta da classe trabalhadora.
Também relembrou como a ditadura militar foi um momento de resistência e luta para os movimentos sindicais e sociais. Período no qual os militares reprimiam qualquer forma de pensamento e sinal de movimentação politica contraria, incluindo a organização dos trabalhadores seja por meio de sindicatos, associações ou qualquer outra força contraria ao regime estabelecido.
"Nosso curso de formação sindical reforça nosso conhecimento, e espero que consigamos transmiti-lo a outras pessoas, especialmente aos nossos filiados e filiadas, fortalecendo nossa base cada vez mais. O curso está excelente e enriquecedor, aproximando os sindicatos do estado e compartilhando um conhecimento importante", ressalta o diretor, Edson Gomes.
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Redação Sintraf/AP
Texto: Giovane Brito
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