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18 de Setembro de 2020 às 16:09

Financiários debatem sobre Campanha Nacional e cobram retomada de negociações com a Fenacrefi


(Atualizada às 18h03)

Os financiários seguem em campanha salarial. Até esta sexta-feira 18 de setembro a Federação Interestadual das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) não havia apresentado uma proposta de acordo que pudesse colocar fim ao impasse da mesa de negociação. 

O Coletivo Nacional de Financiários da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) se reuniu nesta sexta-feira (18) para debater a Campanha Nacional do segmento e cobrar proposta oficial da Fenacrefi para os próximos dias.

Os financiários entregaram a pauta de reivindicações em junho, quando ficou agendado um calendário de reuniões. Já na primeira negociação, a Fenacrefi trouxe para a mesa vários retrocessos, que não foram aceitos. Nova reunião foi marcada para o dia 10 de julho, que no entanto foi cancelada, assim como todo o calendário de negociações. Desde então, os financiários aguardam a retomada das negociações.

“Temos uma série de demandas que precisam ser negociadas, como o combate ao assédio moral no teletrabalho, a manutenção da regra de PLR e um reajuste salarial que contemple a reposição da inflação. Mas para isso será necessário que os trabalhadores em financeiras se mobilizem e fortalecerem os sindicatos para pressionar os patrões”, avalia José Pacheco, representante da Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) no Coletivo Nacional dos Financiários.

“A maioria das financeiras é controlada pelos grandes bancos de nosso país. E, sabemos, não apenas o setor empresarial bancário, mas também o segmento das financeiras é altamente lucrativo. Seja em momentos de crise, seja em momentos de calmaria socioeconômica. Por isso, já avisamos para que não nos seja enviada uma proposta que rebaixe os direitos e os rendimentos da categoria”, disse o coordenador do Coletivo, Jair Alves.

A partir do debate realizado nesta sexta-feira, a Contraf-CUT vai elaborar uma carta de princípios para encaminhar à Fenacrefi, com a cobrança de retomada das negociações.

Assim que as financeiras enviarem uma proposta para a Contraf-CUT, o Coletivo Nacional de Financiários será convocado para debater sobre a proposta.


Fonte: Fetec-CUT/CN, com Contraf-CUT


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