A Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) realiza nesta quarta-feira 10, às 19h (horário de Brasília), a palestra “Tendências recentes de inovação tecnológica e fragmentação do emprego no Ramo Financeiro” com o economista Gustavo Cavarsan, da seção do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Sócio-econômicas) na Contraf-CUT. A conversa será transmitida ao vivo pela plataforma Zoom e você pode participar acessando https://bit.ly/3wl77rs.
A palestra faz parte do curso “Trabalhadores e sindicatos no Brasil”, que a Secretaria de Formação Sindical da Fetec-CUT/CN está realizando com base no livro homônimo (Editora Expressão Popular, 2009) do historiador Marcelo Badaró Mattos, professor titular de história do Brasil na Universidade Federal Fluminense (UFF).
O curso aborda a história do sindicalismo brasileiro desde os primeiros embates da classe trabalhadora em suas origens, as lutas travadas durante a República Velha, o início do controle sindical pelo governo Vargas, passando pela redemocratização, pelo golpe de 1964, chegando até a abordagem dos principais problemas do sindicalismo no Brasil de hoje.
“Como o livro ‘Trabalhadores e sindicatos no Brasil’ faz um histórico do sindicalismo até o governo Lula, estamos promovendo palestras complementares para debater os desafios do sindicalismo daqui pra frente”, explica José Wilson da Silva, secretário de Fomação Sindical da Fetec-CUT/CN.
Com esse propósito, no dia 21 de outubro a Federação realizou a palestra ‘Os desafios atuais do sindicalismo’ com o sociólogo Clemente Ganz Lúcio, coordenador do Fórum das Centrais Sindicais e ex-diretor-técnico do Dieese. A exposição desta quarta 10, ‘Tendências recentes de inovação tecnológica e fragmentação do emprego no Ramo Financeiro’, traz novos elementos para a discussão sobre os desafios do movimento sindical bancário.
Economista do Dieese na Contraf-CUT, Gustavo Cavarzan é mestre em Desenvolvimento Econômico e doutorando em Economia Social e do Trabalho.
“O curso é fundamental para compreendermos o histórico do sindicalismo no Brasil, sua trajetória, seus desafios, seus avanços e recuos. Só entendendo o nosso passado é que poderemos fazer uma leitura mais aprimorada do presente e, assim, pensarmos com mais firmeza as futuras ações do sindicalismo”, acrescenta Jéter Gomes, coordenador pedagógico do curso.
O curso começou em junho e, antes das duas últimas palestras, teve dez aulas:
1. Apresentação do grupo, do calendário e do formato pedagógico do curso. 2 de junho.
2. A formação da classe trabalhadora: primeiros momentos, 17 de junho.
3. Trabalhadores e sindicatos na República Velha, 1º de julho.
4. Os sindicatos e as propostas de organização dos trabalhadores na República Velha, 15 de julho.
5.Trabalhadores e sindicatos no primeiro governo Vargas (1930-1945), 29 de julho.
6. Os sindicatos e o ensaio democrático (1945-1964), 12 de agosto.
7. Trabalhadores e sindicatos entre 1955 e 1964, 26 de agosto.
8. Do golpe à nova transição democrática, 9 de setembro.
9. Os sindicatos brasileiros, da crise da ditadura militar à implantação da ditadura do mercado, 23 de setembro.
10. A permanência da estrutura + Sob o governo de Lula, 7 de outubro.
Fonte: Fetec-CUT/CN