O presidente Lula denunciou que os juros estão altíssimos e precisam baixar! Mas tem um tal Roberto Campos Neto que não quer deixar! Ele é o presidente do Banco Central, foi deixado lá como herança maldita pelo governo anterior.

É ele quem mantém alta a taxa básica de juros, a Selic, que diz quanto pagaremos na maquininha, no cartão, nos empréstimos e nas negociações – e até a velocidade com que crescem as dívidas!

Roberto Campos Neto preside o Comitê de Política Monetária (Copom), que define a Selic em reuniões que ocorrem aqui em Brasília a cada 45 dias. O Copom deveria controlar a inflação, melhorar a economia e gerar empregos. É isso que ele faz? Não!

Nos últimos dez anos, o valor mais alto da taxa básica de juros foi de 14,25%, em 2016, quando o país passava por uma recessão. Desde fins de 2022, os juros Selic estão em 13,75%! A inflação caiu, o preço da gasolina e do gás caiu, o desemprego caiu, o dólar caiu. Só a taxa de juros e o Roberto Campos Neto não caem!

Pela 7ª reunião seguida, em julho, no Banco Central em Brasília, o amigão e indicado por Bolsonaro manteve a Selic em 13,75% ao ano, mesmo com a inflação em queda. Quando a inflação cai, segurar os juros Selic eleva o juro real do país (a diferença entre os juros nominais e a inflação). Graças a Roberto Campos Neto, hoje o Brasil tem a maior taxa de juro real do mundo (8,69%). Ele atrasa a indústria e o comércio, arrocha a classe trabalhadora, os(as) aposentados(as), sangra os(as) endividados(as), sabota o Brasil!

Você se sente sufocado? Está sorteando os boletos? Atrasa o aluguel? Vão tomar a sua casa financiada ou carro financiado? ‘Agradeça’ a Roberto Campos Neto! Enquanto o seu trabalho e luta correm como um fusquinha valente, muito na frente vão os juros da Ferrari, que tem como piloto o presidente do Banco Central. Com esses juros, não dá para competir!

A economia melhora, mas pode melhorar mais rápido se os juros baixarem. Para o crescimento da economia, os juros têm de baixar rápido! O Brasil tem tudo para crescer, mas os juros não deixam. O que acontecerá com a redução na taxa de juros Selic?

• Bancos e financeiras baixarão os juros dos empréstimos;
• Com juros baixos, os preços diminuirão, o que estimulará o consumo, pagar menos e comprar mais, ter mais dinheiro circulando no mercado e mais crescimento econômico;
• Empresários(as) deixarão de ganhar dinheiro fácil com aplicações baseadas nos juros altos. Para que empregarão, se ganham mais com o dinheiro parado?
• Com juros baixos, os investimentos financeiros precisarão apoiar a produção, em vez de ganhar sem fazer nada. Com a classe trabalhadora comprando mais, o(a) empresário(a) terá de empregar mais para aumentar a produção!

A próxima reunião do Copom definirá aqui em Brasília a taxa de juros Selic. Será terça e quarta-feira, dias 1 e 2 de agosto. Ajude nessa luta PELA ECONOMIA POPULAR, PELA VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E CONTRA A FOME!

• Quartas-feiras de julho, de 7h às 9h – faixas e visual contra os juros altos em frente ao Banco Central do Brasil em Brasília
• Sexta-feira 28 de julho, de 6h30 às 9h30 e de 16h30 às 19h00 na Rodoviária do Plano – panfletagem, tribuna popular e atividades culturais
• Sábado e domingo 29 e 30 de julho – panfletagem nas feiras das cidades
• Terça e quarta 1 e 2 de agosto – protestos em frente ao Banco Central em Brasília, no eixinho Norte, Setor Bancário Sul, quadra 3, bloco B
  
  >> Participe também do abaixo-assinado pela saída de Campos Neto e por um Banco Central a favor dos juros baixos e do Brasil