O impasse sobre a redação da proposta final do Banco da Amazônia para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho de seus empregados se mantém. A direção da instituição mostrou-se intransigente em querer modificar o texto da cláusula 18 do ACT e alterar a jornada dos supervisores da matriz, agências e centrais de crédito para 8h diárias.

O Sindicato dos Bancários do Pará, Sindicato dos Bancários de Rondônia, Fetec-CUT/CN e Contraf-CUT não concordam com a alteração da cláusula 18 do ACT, pois abre margem para que o Banco da Amazônia queira estender essa ampliação de jornada para todos os seus empregados e empregadas; e ainda empenham todos os esforços necessários para a direção do banco mude sua postura e mantenha o texto, conforme discutido na mesa de negociação.

Está era a única pendência na redação da proposta oficial do Banco da Amazônia que impedia o Sindicato dos Bancários do Pará e demais sindicatos filiados à Fetec-CUT/CN e Contraf-CUT de autorizar a abertura da assembleia virtual de votação neste momento.

Votação no Banco da Amazônia

Diante da intransigência da instituição, as entidades sindicais decidiram que irão abrir o processo de votação da proposta de ACT do Banco da Amazônia das 20h desta quinta-feira (03/09) às 14h da sexta-feira (04/09), para que a categoria decida se aceita ou não a proposta do banco como está.

E em caso de recusa, aprovar o indicativo de greve por tempo indeterminado no Banco da Amazônia a partir do dia 08/09/2020.

Caso o banco não volte atrás da sua posição sobre a cláusula 18 do ACT, as entidades sindicais que compõem a mesa de negociação da Contraf-CUT com o Banco da Amazônia farão indicação para que a categoria rejeite a proposta e deflagre a greve.

Sindicato dos Bancários do Pará
Fetec-CUT/CN
Contraf-CUT