Com as negociações entre o Comando Nacional e a Fenaban ainda em curso, o Sindicato considerou prejudicado acionar a assembleia permanente nesta sexta-feira (28), porque acha imprescindível dar antes ampla divulgação às propostas dos bancos, para que a categoria possa se posicionar de forma segura e consciente em relação aos rumos da Campanha Nacional 2020. Diante disso, a categoria deve ficar a postos, já que a qualquer momento o Sindicato pode convocar assembleia.
Na retomada das negociações na manhã desta sexta-feira, a Fenaban apresentou proposta de reajuste em 2020 de 1,5% com abono de R$ 2.000,00 e com os benefícios corrigidos pelo INPC. Para 2021, aumento real com reajuste pelo INPC mais 0,5%. Para a PLR, manutenção da regra com correção pelo INPC. O Comando Nacional segue buscando avanços na proposta final dos bancos, aguardando a discussão sobre a cláusula do trabalho remoto e o protocolo sobre combate à violência doméstica e familiar contra as mulheres.
“A mobilização expressiva dos bancários e bancárias, com expressiva participação nas assembleias e atos encaminhados pelos Sindicatos, e a firmeza do Comando Nacional na mesa de negociação forçaram os bancos a recuarem nos ataques aos nossos direitos e a abandonarem a ideia de impor o arrocho salarial com o restabelecimento da política de reajuste zero, um retrocesso aos anos 1990, de triste memória para a categoria bancária. Conquistamos um novo patamar nas negociações, e agora, como é da nossa tradição, vamos decidir os rumos da nossa campanha em assembleia, mobilizados e prontos para a luta, necessária, inclusive para a defesa dos bancos públicos contra as privatizações. É importante que todos busquem se informar ao máximo sobre a proposta em discussão e, reforçando, que fiquem atentos à convocação para a assembleia”, frisou o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.
Evando Peixoto
Colaboração para o Seeb Brasília