O Comando Nacional d@s Bancári@s e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) vão assinar nesta sexta-feira (4), às 11h, a nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que terá validade de dois anos. O acordo garante reajuste salarial e abono de R$ 2 mil em 2020, além da manutenção dos direitos da Convenção Coletiva. Para 2021, o acordo garante a reposição do INPC acumulado no período (1º de setembro de 2020 a 31 de agosto de 2021) e aumento real de 0,5% para salários e demais verbas como vale-alimentação e vale-refeição, assim como para os valores fixos e tetos da PLR.
O acordo será assinado na sexta-feira para que os bancos possam se organizar para efetuar o pagamento. O acordo para a CCT foi aprovado em sindicatos da categoria bancária de todo o país na segunda-feira (31).
O acordo vai ajudar a economia brasileira. Os reajustes de salários, vales e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) injetarão R$ 8.098.464.934,10 na economia, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estudos e Estatísticas Socioeconômicas (Dieese). Somente o impacto da PLR é de R$ 6.211.796.397,21 na economia. O reajuste salarial, incluído o abono, vai implicar na injeção de outros R$ 757.064.915,60.
Restaurantes, lanchonetes e supermercados de todo o país também terão um alívio com a injeção de outros R$ 223.047.621,29, referentes ao reajuste dos vales refeição e alimentação. “Quando o trabalhador ganha, toda a sociedade ganha. Com esses valores, os bancários vão consumir, o comércio vai vender, vão reformar suas casas, vão pagar suas dívidas. Ganha a economia e ganha o governo, que arrecada mais, quando a economia gira”, afirmou a presidenta Contraf-CUT.
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Fonte: Fetec-CUT/CN, com Contraf-CUT