Em assembleia realizada entre às 18 horas da quarta-feira (31/8) e às 18 horas desta quinta-feira (1º/09), último dia de validade de todos os direitos que a categoria conquistou durante décadas, em assembleia remota/virtual os bancários e as bancárias da base do Sindicato dos Bancários de Dourados e Região MS, deliberaram e aprovaram a proposta negociada, para o novo Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) válido por dois anos (2022/2024), entre o Comando Nacional dos Bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

Também aprovaram os Acordos Coletivos específicos referente aos funcionários do Banco do Brasil e empregados da Caixa Econômica Federal, além da taxa negocial nos mesmos moldes do acordo 2020/22.

Confira o resultado da votação na base de Dourados e Região

A proposta do Banco do Brasil foi aprovada por 68.61% dos votantes, com 30.66% de votos contrários e 0.73% de abstenção; a proposta da Caixa foi aprovada por 65.35% dos votantes, sendo que 31.68% votaram contrário e, 2.97% se abstiveram; já a proposta da Fenaban foi aprovada por 79.07% dos votantes, com 20.93% de votos contrários e nenhuma abstenção.

Avaliação   

Na avaliação do Presidente do Sindicato, Carlos Longo, “Mesmo que as propostas estejam aquém do que merecemos, concordamos com a orientação do Comando Nacional dos Bancários pela aprovação, até porque, dentro de uma conjuntura política totalmente adversa para a classe trabalhadora, conseguimos manter todas as conquistas clausuladas na nossa convenção coletiva e ainda avançar em cláusulas importantes, como de teletrabalho e assédio moral e sexual.”

“Reforçamos ainda a necessidade urgente de mudança no Executivo e Legislativo nas eleições de outubro próximo, para que a agenda dos trabalhadores ganhe força efetiva e as representações das diversas categorias possam dialogar para negociar de forma mais justa e igualitária, só assim vamos voltar a avançar nas pautas da classe trabalhadora.” Concluiu Longo.

A data-base da categoria bancária é 1º de setembro. O Sindicato lembra que com o fim da ultratividade na perversa reforma trabalhista, princípio que garantia a manutenção da atual CCT até a assinatura de outra, os bancos poderiam, caso não houvesse assinatura de novo acordo, suspender todos os direitos conquistados com muita luta, já a partir desta quinta-feira (1º/09).

Sindicato dos Bancários de Dourados e Região MS